Com 1.200 vinícolas, caseiras ou pertencentes a multinacionais, e cenário da montanha mais alta do continente
Uvas como Malbec, Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Chardonnay tornaram os produtos de Mendoza bem apreciados mundo afora
As vinícolas de Mendoza são a grande atração da cidade: há diversos lugares para passear pelos parreirais e degustar os bons vinhos argentinos. A cidade é a principal região vitivinícola do país
O QUE FAZER EM MENDOZA, ARGENTINA
TOUR DE ALTA MONTANHA
PARQUE GENERAL SAN MARTÍN
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Espanhol
Moeda: Peso argentino
Como ligar para o Brasil: 0800-9995500
Visto: Não é necessário.
Saúde: Para entrar na Argentina, nenhuma vacina é obrigatória.
Embaixada oficial no Brasil:
SHIS, QL 2, conjunto 1, casa 19, Brasília (DF)
(61) 3364-7600
http://www.brasil.embajada-argentina.gov.ar
Melhor época para visitar
Com 6.962 metros, o Aconcágua, conhecido como “teto das Américas”, é o ponto mais alto do continente e do hemisfério ocidental. Montanhistas do mundo todo buscam seu topo nevado
As corredeiras revoltas do Rio Mendoza, originadas do degelo dos Andes, são ideais para o rafting
Alcançar o topo nevado da montanha é para poucos, mas em terra firme, no Parque Provincial Aconcagua, é possível avistar o “Sentinela de Pedra”
A área do Parque Provincial Aconcagua guarda um dos recursos mais valiosos do planeta, a água doce, encontrada nas geleiras
Com 1.200 vinícolas – caseiras ou pertencentes a multinacionais –, e cenário da montanha mais alta do continente, Mendoza reúne em um mesmo destino vinho e neve, dois dos assuntos prediletos dos brasileiros que buscam a Argentina para curtir as férias.
Autointitulada Terra do Sol e do Bom Vinho, a região é o centro viticultor mais importante da América do Sul, responsável pela produção de dez milhões de hectolitros anuais.
Muitas das charmosas bodegas de Mendoza recebem visitantes em instalações no Valle Central – setor que compreende os municípios de Godoy Cruz, Guaymallén, Maipú e Luján de Cuyo –, incluindo degustaçõesAs corredeiras revoltas do Rio Mendoza, originadas do degelo dos Andes, são ideais para o rafting
Alcançar o topo nevado da montanha é para poucos, mas em terra firme, no Parque Provincial Aconcagua, é possível avistar o “Sentinela de Pedra”
Muitas de suas charmosas bodegas recebem visitantes em instalações no Valle Central – setor que compreende os municípios de Godoy Cruz, Guaymallén, Maipú e Luján de Cuyo –, incluindo degustações. Graças à combinação de clima seco e excelente qualidade do solo é que castas de uvas como Malbec, Cabernet Sauvignon, Tempranillo e Chardonnay tornaram os produtos locais tão apreciados mundo afora.
Outro símbolo de Mendoza é o Cerro Aconcágua, a maior montanha do planeta fora da Ásia, cujos títulos como Sentinela de Pedra e Teto das Américas fazem jus aos seus imponentes 6.962 metros de altura. Conquistar seu cume é para poucos, mas apreciá-lo a partir do Parque Provincial Aconcágua, em terreno bem firme, já é suficiente para deslumbrar os visitantes
O Lago Potrerillos está localizado a 79 km de Mendoza, nas proximidades da Cordilheira dos Andes. São 14 km de uma impressionante belezaA área do Parque Provincial Aconcagua guarda um dos recursos mais valiosos do planeta, a água doce, encontrada nas geleiras
HISTÓRICO
Mendoza é a capital e a maior cidade da província de Mendoza, na Argentina. Localiza-se no oeste do país, nas bordas da Cordilheira dos Andes, sendo um importante pólo de produção de vinho e azeite, além de ser dos mais importantes pontos turísticos da Argentina.
A base da cidade atual surgiu de um ordenamento realizado em 1863 pelo agrimensor francês Ballofet e que inclui a disposição estratégica de várias praças. A atividade econômica está fortemente vinculada à indústria de elaboração de vinhos, alimentos, e outras bebidas e, também, com o refinamento de petróleo. Além disso, o setor de turismo se destaca bastante.
A base da cidade atual surgiu de um ordenamento realizado em 1863 pelo agrimensor francês Ballofet e que inclui a disposição estratégica de várias praças. A atividade econômica está fortemente vinculada à indústria de elaboração de vinhos, alimentos, e outras bebidas e, também, com o refinamento de petróleo. Além disso, o setor de turismo se destaca bastante.
Segundo o censo de 2010, a cidade tem 114.822 habitantes, o que representa uma baixa demografia em relação aos 121.620 habitantes do censo de 1991. Este estancamento é produto da inexistência de lugares que permitam o crescimento da população, ao que se soma uma tendência geral da população a abandonar o centro, o qual é ocupado por oficinas e comércios.
ATRAÇÕES
Vinícolas como a Bodega Ruca Malen, a Bodega La Azul, a Bodega Catena Zapata e a Casarena Bodegas y Viñedos promovem visitas guiadas pelos parreirais e degustações. Durante o passeio, é possível adquirir os produtos das marcas e almoçar no local.
O Parque General San Martín é outro ponto alto da cidade, com uma vegetação abundante e belos cenários. Por toda a região, é possível fazer passeios de bicicleta.
É possível percorrer os arredores de Mendoza, que fica aos pés da Cordilheira dos Andes, em cavalgadas como os típicos “gaúchos”
A Cerro Aconcágua é considerada a maior montanha do planeta fora da Ásia, cujos títulos como Sentinela de Pedra e Teto das Américas fazem jus aos seus imponentes 6.962 metros de altura
COMO CHEGAR
A Cerro Aconcágua é considerada a maior montanha do planeta fora da Ásia, cujos títulos como Sentinela de Pedra e Teto das Américas fazem jus aos seus imponentes 6.962 metros de altura
COMO CHEGAR
Desde julho de 2015, a GOL realiza vôos diretos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Mendoza. Os aviões partem às quartas e sábados, e o voo tem duração média de três horas.
O Aeroporto Internacional Francisco Gabrielli fica a cerca de dez quilômetros do Centro. Os ônibus da linha 60 fazem a rota, e também há táxis disponíveis.
As estradas são boas, e uma bela pedida é fazer o percurso a partir da capital argentina de carro, pela Ruta 7, num trajeto de 1.049 quilômetros. O caminho mais bonito, porém, é a partir de Santiago, no Chile, cruzando a Cordilheira dos Andes. São 360 quilômetros, feitos numa média de seis horas.
As vinícolas abrem suas portas para visitas guiadas. Além de conhecer as adegas, onde o vinho descansa por meses em enormes tonéis, dá para degustar os diferentes tipos da bebida
Com 50 mil árvores e 750 espécies de plantas, o Parque General San Martín abriga um zoológico sem jaulas e o Cerro La Gloria, principal mirante da cidade
Mendoza produz quase 80% da produção de vinho da Argentina. A colheita da uva é celebrada com música e desfiles na Festa Nacional da Vindima, em março
Com 50 mil árvores e 750 espécies de plantas, o Parque General San Martín abriga um zoológico sem jaulas e o Cerro La Gloria, principal mirante da cidade
Mendoza produz quase 80% da produção de vinho da Argentina. A colheita da uva é celebrada com música e desfiles na Festa Nacional da Vindima, em março
Para desbravar o Centro, o melhor é caminhar, contando com táxis para vencer as distâncias maiores. Já para visitar as vinícolas é necessário estar motorizado.
Pouco a pouco, os brasileiros estão ampliando seus horizontes dentro da América do Sul e deixando um pouco de lado a Europa e o Estados Unidos.
Depois de cair nas graças de Buenos Aires, está na hora de descobrir todas as maravilhas de Mendoza, na Argentina, região conhecida por vinhedos e belíssimas paisagens com direito a neve.
Aos pés dos Andes, a cidade é rodeada de 1.200 vinícolas que produzem cerca de 70% do vinho argentino. Entre os destaques está a chance de se hospedar nestas propriedades, como no Cavas Wine Lodge, onde os chalés ficam entre os parreirais e o spa oferece tratamentos de vinoterapia. Quem quiser participar da famosa e espetaculosa festa da colheita das uvas, a Vendimia, precisa agendar a viagem entre fevereiro e abril.
Outro ponto alto do destino são as águas termais, ideais para quem quer voltar de viagem renovado e relaxado.
A região possui várias estações hidrotermais, mas as maiores são Parque Termal Cacheuta, Termas del Challao e Complejo Termal Los Molles. O visual dos entornos é um espetáculo a parte. Não deixe de explorar Guaymallén.
Para apreciar ainda mais a natureza, visite o Parque General San Martín, que é um dos mais importantes do país, repleto de esculturas e mais de 300 espécies botânicas. Esportes de aventura como trekking, rafting e canoagem.
Na hora da fome, os mais abastados recorrem ao 1884, casa do chef Francis Mallmann que está entre os melhores restaurantes dentro de vinícolas do mundo.
Aproveite porque tem voos a partir de R$ 580 ao longo de 2016. Com R$ 1.500 dá para viajar por cinco dias tranquilamente, incluindo passagens, hospedagem, alimentação, transporte e passeios
PASSEIO PELA RUTA 40
El Calafate é uma das extremidades de uma impressionante viagem de 1.500 quilômetros cuja outra ponta está em Bariloche. O principal atrativo dessa longa e compensadora jornada é a própria Patagônia, que se exibe do lado de fora de um ônibus turístico que se aventura por essa legendária (e pedregosa) estrada argentina conhecida como Ruta 40.
Criada pelo governo para promover o isolado lado oeste do país, essa via possui 5 mil quilômetros de extensão, vai até a fronteira com a Bolívia e é considerada a estrada mais longa da Argentina. Atrações como as Cuevas de las Manos e o pitoresco povoado El Chaltén, conhecido como a Capital Nacional do Trekking também estão no roteiro dessa viagem que acontece entre novembro e a Semana Santa. Mais informações na Chaltén Travel (2902/ 492212, www.chaltentravel.com)
PASSEIO PELAS VINÍCOLAS DE MENDOZACriada pelo governo para promover o isolado lado oeste do país, essa via possui 5 mil quilômetros de extensão, vai até a fronteira com a Bolívia e é considerada a estrada mais longa da Argentina. Atrações como as Cuevas de las Manos e o pitoresco povoado El Chaltén, conhecido como a Capital Nacional do Trekking também estão no roteiro dessa viagem que acontece entre novembro e a Semana Santa. Mais informações na Chaltén Travel (2902/ 492212, www.chaltentravel.com)
Não tem como negar. De cada dez turistas que visitam Mendoza, dez estão interessados em seu principal produto: o vinho. A região abriga a impressionante marca de 1.200 vinícolas, porém pouco mais de 100 recebem visitantes forasteiros com tours organizados que passam pelas instalações onde são produzidos as bebidas e pelas lojinhas de suvenires. O centro vinícola mais importante da América do Sul abriga empresas que oferecem passeios completos que incluem também degustações e até bucólicos almoços diante de imensos parreirais.
Não deixe de visitar a Norton (www.norton.com.ar), em cujos programas especiais constam aulas de dança folclórica e safáris fotográficos; Ruca Malén (www.bodegarucamalen.com), vinícola butique que se destaca pelo almoço de cinco pratos harmonizados com vinhos da casa; e a Nieto Senetiner (www.nietosenetiner.com.ar), empresa de 1888 que abriga também uma fazenda que serve de hospedagem. A empresa de ônibus Andesmar (www.andesmar.com) conta com serviço de tour às principais vinícolas da região.
Não deixe de visitar a Norton (www.norton.com.ar), em cujos programas especiais constam aulas de dança folclórica e safáris fotográficos; Ruca Malén (www.bodegarucamalen.com), vinícola butique que se destaca pelo almoço de cinco pratos harmonizados com vinhos da casa; e a Nieto Senetiner (www.nietosenetiner.com.ar), empresa de 1888 que abriga também uma fazenda que serve de hospedagem. A empresa de ônibus Andesmar (www.andesmar.com) conta com serviço de tour às principais vinícolas da região.
TOUR DE ALTA MONTANHA
O nome até soa imponente e aventureiro, mas esse é o tour indicado para quem não tem nenhuma prática (muito menos habilidade) em escaladas ou longas caminhadas. O passeio tem duração de um dia inteiro e paradas estratégicas em pontos clássicos da região como o Dique Potrerillos, cujo reservatório abastece a árida região; o Parque Provincial Aconcagua, onde o visitante tem uma pequena mostra do monte conhecido como Teto das Américas;
e o Cristo Redentor, monumento localizado a 4.200 metros de altitude, na fronteira com o Chile, marcando a fraternidade entre os dois países. No caminho encontra-se o pequeno povoado de Las Cuevas, com apenas doze habitantes e muitas casas desabitadas, e a Puente del Inca, uma curiosa formação geológica declarada Monumento Natural.
RUÍNAS DE SÃO FRANCISCOe o Cristo Redentor, monumento localizado a 4.200 metros de altitude, na fronteira com o Chile, marcando a fraternidade entre os dois países. No caminho encontra-se o pequeno povoado de Las Cuevas, com apenas doze habitantes e muitas casas desabitadas, e a Puente del Inca, uma curiosa formação geológica declarada Monumento Natural.
Esse é a única mostra do que sobrou da antiga cidade de Mendoza após o devastador terremoto de 1861. Declarado Monumento Histórico Nacional, o local guarda as ruínas de um antigo templo jesuítico do século 18.
PASSEIO PELAS PRAÇAS DE MENDOZA
Erguidas como refúgio da população em caso de terremotos na região, as praças de Mendoza são um símbolo da cidade e agradáveis áreas de lazer. A principal, centro de outras quatro praças satélites, é a Plaza Independencia, cujas atrações incluem um museu de arte moderna, um teatro e bancos para descanso. Nas quatro extremidades, as praças Chile, Italia, San Martín e España completam o circuito verde do centro da cidade.
Praza Independencia em Mendoza, ArgentinaPARQUE GENERAL SAN MARTÍN
Uma das áreas verdes mais importantes de toda a Argentina, o parque de 400 hectares inaugurado em 1896 é um dos destaques da cidade. Suas alamedas arborizadas, decoradas também com 34 esculturas, abrigam mais de 300 espécies de diversos países do mundo e ficam lotadas nos finais de semana.
MUSEO DEL ÁREA FUNDACIONAL
Esse museu guarda um pouco da história do setor colonial da cidade. Localizado no interior do antigo edifício do Cabildo, uma espécie de prefeitura local, o acervo é formado por objetos e partes das construções locais, como exemplares de muros e ladrilhos encontrados após o terremoto que devastou Mendoza em 1861. O local abriga também os restos de um matadouro e de uma feira que funcionaram no local.
HOTEL CAVAS WINE LODGE
Calle Costa Flores, s/n
+54 (261) 410-9127
www.cavaswinelodge.com
Possui 14 casinhas de hóspedes, aonde se chega caminhando pelos vinhedos, todas com pátio privativo, piscina e vista para os Andes. Pertence à rede Relais & Châteaux.
INFORMAÇÕES AO VIAJANTE
Línguas: Espanhol
Moeda: Peso argentino
Como ligar para o Brasil: 0800-9995500
Visto: Não é necessário.
Saúde: Para entrar na Argentina, nenhuma vacina é obrigatória.
Embaixada oficial no Brasil:
SHIS, QL 2, conjunto 1, casa 19, Brasília (DF)
(61) 3364-7600
http://www.brasil.embajada-argentina.gov.ar
Melhor época para visitar
Viajar para Mendoza no inverno tem a vantagem de poder combinar visitas a vinícolas e diversão nas estações de esqui (Las Leñas, por exemplo). As flores que colorem o cenário são os atrativos da primavera, de setembro a novembro.
ESTA EH A BANDEIRA DA PROVÍNCIA DE MENDOZA, ARGENTINA
VALEU POR VIAJAR COM A GENTE - SEMPRE VOLTE
fonte dos textos e fotos: quantocustaviajar.com / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br / Divulgação /
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