VIAGEM, TURISMO E AVENTURAS POR LUGARES INCRÍVEIS : PARACATU / MINAS GERAIS / BRAZIL (3.568 / 5.570) POPULAÇÃO: 93.862 PESSOAS (IBGE 2020)

segunda-feira, 5 de abril de 2021

PARACATU / MINAS GERAIS / BRAZIL (3.568 / 5.570) POPULAÇÃO: 93.862 PESSOAS (IBGE 2020)




Situada ao pé da serra, possui diversas cachoeiras e trilhas. Vários eventos acontecem ao longo do ano.
BEM VINDO A CIDADE DE PARACATU, MG. HISTÓRICA E CULTURAL. CIDADE NATAL DE AFONSO ARINOS
imagem - Revoredo
PARACATU, MG, HISTÓRICA CULTURALMENTE E PATRIMONIALMENTE 
Paracatu pertence ao seleto grupo das dez cidades nacionalmente tombadas em Minas Gerais, o que a coloca no patamar de um dos municípios mineiros mais ricos culturalmente e patrimonialmente, sendo integrante também da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.
A flora, a fauna e os ecossistemas de Paracatu realçam o atrativo, estimulam a prática do esporte aliada à contemplação da natureza. O Circuito das Cachoeiras do Prata está localizado a 37 Km da cidade de Paracatu.


O local é ideal para prática do Ecoturismo, formado por propriedades particulares voltadas para o entretenimento e a preservação ambiental, onde a maior riqueza são as águas que nascem em mais de nove nascentes. Situado ao pé da serra, possui diversas cachoeiras e trilhas. (Prefeitura Municipal / Tarcísio de Paula)
O conjunto de quedas d´águas encontra-se a aproximadamente quarenta quilômetros do centro de Paracatu, sendo aproximadamente trinta quilômetros em estrada de terra. Com destaque para as cachoeiras do Ascânio e barra do Prata. Para chegar ao conjunto de quedas d´águas deve-se percorrer aproximadamente quarenta quilômetros do centro de Paracatu até o local, sendo trinta quilômetros em estrada de terra.
Vários eventos acontecem ao longo do ano, com o objetivo de mostrar aos visitantes as belezas naturais da cidade. Vários eventos acontecem ao longo do ano, com o objetivo de mostrar aos visitantes as belezas naturais da cidade. (Prefeitura Municipal)AQUI UM PONTO DE ÔNIBUS EM PARACATU, MG
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QUILOMBOS EM PARACATU, MG
Os quilombos paracatuenses são considerados uns dos mais importantes de Minas Gerais. Eles são dotados de elementos únicos, os diferenciando dos demais.
Tais comunidades, segundo documentário feito pelo IAB (Instituto de Arqueologia Brasileira) juntamente com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) se subdividem em alforriadas e fugitivas as quais tem grande relevância quanto à constituição étnica da população paracatuense, que em sua maioria é afro-descendente.
Recentemente elas vêm sendo foco de estudos antropológicos, sociológicos e históricos.
Em três deles há espaço aberto para a visitação de turistas (o quilombo de São Domingos, São Sebastião e o da Lagoa de Santo Antônio). O dinheiro arrecadado com a atividade contribui para a manutenção e a preservação da identidade de tais povos e da proteção em relação às suas terras.
imagem - Wikipédia
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imagem - Paracatu Net
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TURISMO / CACHOEIRAS EM PARACATU, MG
O turismo ecológico também vem crescendo, à exemplo das cavernas e grutas de Santa Fé, e da série de cachoeiras da região do Prata, em especial a Grande Cachoeira do Prata. O eco-turismo, porém, só pode ser feito pelo auxílio de profissionais capazes, devido ao risco das atividades.
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imagem - Carlos A. Alves


imagem - Carlos A. Alves
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CACHOEIRA SARA ANA EM PARACATU, MG
Bem próxima à cidade, saindo pela MG-188, cerca 20 quilômetros em direção a Guarda-Mor e depois mais 10 em estrada de terra.
O casarão em estilo colonial é uma atração à parte. Tudo isso em meio à beleza da mata do cerrado e água em abundância.
imagem -  Paracatu Net
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ÁRVORE
imagem - Carlos A. Alves
ARQUITETURA MODERNA EM PARACATU, MG
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CINEMA / TEATRO EM PARACATU, MG
imagem - Edu Jung
CORETO DA PRAÇA EM PARACATU, MG
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SEDE DO PODER EXECUTIVO - PREFEITURA MUNICIPAL DE PARACATU, MG
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RUA CENTRAL DE PARACATU, MG
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VISTA PARCIAL DA CIDADE DE PARACATU, MG
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BARRAGEM EM PARACATU, MG
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RIO PARACATU EM PARACATU, MG
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ACADEMIA DE LETRAS DO NOROESTE DE MINAS EM PARACATU, MG
Fundada em 25 de Julho de 1996, a Academia de Letras do Noroeste de Minas continua sendo, ao logo dos anos, um dos maiores patrimônios culturais de toda a região e conta atualmente com mais de 30 imortais.


Entre os intelectuais que compõem a ALNM estão Maria José G. Santos (Zequinha), Tarzan Leão, Florival Ferreira, Nágela Caldas, Dom Leonardo, entre outros. Presidida atualmente por Coraci da Silva Neiva Batista, ocupante da cadeira número 4, a ALNM sobrevive de auxílios por parte do setor público, além da venda de livros lançados e de alguns apoios esporádicos da iniciativa privada.
imagem -  Paracatu Net
SESC DE PARACATU, MG
imagem - Revoredo
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE PARACATU, MG
Já foi conhecida com a "Casa de Dona Beija", mas os historiadores contestam esta versão.
O importante é que essa construção valoriza e destaca a beleza do patrimônio histórico em Paracatu em particular no Bairro Santana.
imagem -  Paracatu Net
VISTA PARCIAL DE PARACATU, MG
imagem - Luiz Paulo Oliveira
LARGO DO ROSÁRIO / IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO EM PARACATU, MG
Um dos mais tradicionais pontos turísticos da cidade, o Largo do Rosário é peça indispensável para quem quer conhecer Paracatu. Além da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, outra grande atração da praça é um coreto, famoso palco de apresentações artísticas e manifestações culturais paracatuenses.
imagem -  Altemiro Olinto Cristo
imagem - Paracatu Net
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IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO DO POUSO ALEGRE EM PARACATU, MG
No final do século XIX, o fazendeiro Imeliano Silva Neiva, um dos homens mais ricos do Noroeste Mineiro manda erguer uma igreja dentro de suas terras sob a invocação de São Sebastião, do qual era devoto. No local, além de construída a Igreja também foi separado um significativo espaço para a instalação de um Cemitério.


A igreja de São Sebastião, com o passar do tempo, se tornou mais que espaço religioso de meditação, preces e ritos, mas um lugar de encontro e comemorações da comunidade do antigo Pouso Alegre.
Localizada no antigo vilarejo São Sebastião do Pouso Alegre, a 35 km de Paracatu e considerada Patrimônio Histórico Municipal desde março de 1958 pela Lei n° 406.


A igreja centenária foi saqueada e hoje está em ruínas. Envolta em muitas lendas, alguns afirmam ter existido em seu interior obras de autoria do mestre Athaíde e uma imagem de São Sebastião com 1,5 metros de altura.
imagem -  Glaucio Henrique Chaves
MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO EM PARACATU, MG
Sua construção deve ter sido iniciada em 1730. O frontispício é simples, lembrando as capelas do primeiro quartel do século XVIII. Ao corpo principal foram acrescentados dois corpos laterais mais baixos. “A ausência de torres sineiras no corpo da igreja, como a sua composição volumétrica, a aproxima da arquitetura religiosa goiana, fato explicável pelo povoamento da região estar vinculado à expansão paulista para os sertões de Goiás.” (IPHAN)


No seu interior, estão “sete altares de estilos diferentes, dos quais quatro inacabados. Os mais interessantes são os altares do arco-cruzeiro, em estilo D. João V” (Fundação João Pinheiro), provavelmente, os mais antigos do templo. Os trabalhos dos retábulos não sofreram influência da arte desenvolvida em Goiás.
Existem trabalhos em talha que não chegaram a ser policromados, como a balaustrada e o púlpito. O altar-mor pertenceu à igreja de Sant’Ana.
As principais festas realizadas na igreja são: a de Santo Antônio, o padroeiro; Semana Santa e Corpus Christi.
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A PRAÇA DA MATRIZ DE PARACATU, MG
imagem - Carlos A. Alves
IGREJA DE SANTA MARIA EM PARACATU, MG
imagem - Carlos A. Alves
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MUSEU HISTÓRICO, PARACATU, MG
O prédio que abriga foi construído em 1903, para funcionar o Mercado Municipal de Paracatu, ponto de distribuição e venda de produtos rurais, transportados para a zona urbana em carros de boi e em lombo de burros.


No decorrer dos anos sediou várias instituições, dentre elas a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Educação.
A recuperação do prédio visou, além de recompor uma das construções que compõe o patrimônio histórico de Paracatu, estabelecer no referido local o Museu Histórico de Paracatu, ponto de atração turística e guardião do rico acervo da cidade:
- Máquina de projetar filmes do antigo Cine Paracatu, datado de 1954, movida a carvão.
- Amostras de rochas e de minerais de vários lugares do Brasil.
- Máquinas de tecelagem do século XIX.
- Algemas usadas em escravos (mão, pés e pescoço).
- Pente de ferro que os escravos usavam, em brasa viva,para alisar os cabelos.
- Fotos antigas interessantíssimas, doadas pelo paracatuense Virgílio Bijos.
imagem -  Alberto Alves
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CHAFARIZ DE TRAIANA, PARACATU, MG
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INTERIOR DA CAPELA DO CHAFARIZ DE TRAIANA, PARACATU, MG
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CASA ONDE NASCEU AFONSO ARINOS, PARACATU, MG
Casa onde nasceu, em 1º de maio de 1868, o escritor, jurista e jornalista paracatuense Afonso Arinos de Melo Franco. Filho de Virgílio de Melo Franco e Ana Leopoldina de Melo Franco, ocupou a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras, e é nacionalmente reconhecido por livros como 'Pelo Sertão' e 'Os Jagunços'.
imagem -  Paracatu Net


HOTEL FAZENDA, PARACATU, MG
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CASA DE CULTURA, PARACATU, MG
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Dos tempos de glória, a cidade conservou duas igrejas construídas no século XVIII – tombadas pelo patrimônio histórico – que abrigam uma grande coleção de imagens sacras dos séculos XVIII e XIX.
PASSINHO DA PAIXÃO, PARACATU, MG
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SEDE DO PODER LEGISLATIVO - CÂMARA DE VEREADORES, PARACATU, MG
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FEIRA DA CACHAÇA DE RAPADURA, PARACATU, MG
Acontece em julho, com a finalidade de divulgar as produções artesanais da cachaça de rapadura feita no município. O evento conta com mais de 20 barracas personalizadas. Também, durante a feira, são comercializadas comidas típicas da cidade.
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CONHEÇA O CENTRO HISTÓRICO DE PARACATU, MG.
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imagem - Udelton da Paixão
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imagem - Udelton da Paixão
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imagem - Edu Jung
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População estimada 2016 (1) - 91.724
Área da unidade territorial 2015 (km²) - 8.229,592
Densidade demográfica 2010 (hab/km²) - 10,29
Código do Município 3147006
Gentílico - paracatuense
Prefeito 2017 / OLAVO REMIGIO CONDE
ORIGEM DO NOME
"Paracatu" é um termo de origem tupi que significa "rio bom", através da junção dos termos "Pará" ("rio") e "Katu" ("bom")

Gentílico: paracatuense
HISTÓRICO
O interior do Brasil foi esquadrinhado pelos, pelos pecuaristas e pelos aventureiros durante todo o período colonial. Em 1744 os bandeirantes Felisberto Caldeira Brant e José Rodrigues Frois comunicaram à coroa o descobrimento das minas do vale do Paracatu. Existem indícios de que o arraial já havia sido fundado muitos anos antes, pois a essa época já se tem conhecimento da existência de casas de morada e igrejas no local. Após essa descoberta, não surgiu no cenário das Gerais nenhuma nova região aurífera de importância.


Portanto, “a última grande descoberta aurífera das Minas Gerais ocorreu no Vale do Rio Paracatu no início do século XVIII”.
A conquista da região vinha sendo estruturada há muitos anos. Em 1722, quando Tomás do Lago Medeiros recebeu a patente de Coronel de Paracatu, o direito de guardamoria e o privilégio de distribuição das datas de terras desta região, o ouro não havia sido descoberto, mas a região já era conhecida e havia a expectativa da descoberta de metais preciosos por ali.
Em documento datado de 1722, era exigido dele como contrapartida pelos privilégios recebidos, zelar pela boa composição do povoamento a ser estabelecido nestas paragens: “terá grandíssimo cuidado de que na gente com que entrar na dita conquista haja toda quietação e sossego, para o que aproveitara muito não levar em sua companhia criminosos, nem malfeitores antes pessoas que vão só a ela, não por fugirem à justiça, mas por buscar a conveniência nos descobrimentos”.
Os cuidados que as prováveis regiões mineradoras mereciam das cortes portuguesas indicam a importância dessa atividade para a economia da época.

Descoberto o ouro, a atração exercida pela abundância com que este fluía de seus veios d’água contribuiu para o rápido crescimento do Arraial de São Luiz e Sant'Anna das Minas do Paracatu. Após período de grande crescimento, o arraial foi elevado à vila com o nome de Paracatu do Príncipe, em 1798, por um alvará de D. Maria (a louca).
A efêmera riqueza logo se dissipou e o declínio produtivo do ouro aluvial provocou a decadência econômica da vila. Dos tempos de glória, a cidade conservou duas igrejas construídas no século XVIII “tombadas pelo patrimônio histórico” que abrigam uma grande coleção de imagens sacras dos séculos XVIII e XIX.
A cidade retomou seu crescimento com base na agropecuária e viveu uma efervescência cultural no século XIX, da qual ainda hoje se orgulha. Desta época ainda existe um conjunto arquitetônico com características particulares e um interesse por todos os tipos de manifestações artísticas e culturais.


Em meados do século XX, com a construção de Brasília, a região tomou novo impulso e Paracatu beneficiou-se da sua situação às margens da BR 040. A transferência da capital federal para o interior do país já havia sido sugerida durante o período monárquico por José Bonifácio de Andrada, que apontou como ideal a localização da comarca de Paracatu. A modernidade chegou trazendo inúmeras transformações, que vão desde um incremento da economia até uma mudança de mentalidade que inclui novos valores, nova arquitetura e novo estilo de vida.
Paracatu conta hoje com uma agricultura altamente tecnificada, implantada em larga escala; com uma pecuária intensiva; uma exploração mineral das mais modernas do mundo; convivendo com uma exploração agrícola rudimentar de subsistência e uma pecuária extensiva. No campo da mineração, o antigo método do garimpo foi interditado.
A cidade se mantém como pólo irradiador de cultura, de tecnologia e de desenvolvimento dentro da região Noroeste de Minas Gerais e se orgulha de sua gente hospitaleira, laboriosa e da sua tradição artística e cultural.
ESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO DE PARACATU, MINAS GERAIS 
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE PARACATU, MINAS GERAIS 

APAIXONE-SE


Fonte dos textos e fotos: IBGE / Thymonthy Becker / Portal do Governo de Paracatu / Wikipédia / Portal paracatu.net / 

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