O principal ponto turístico é o Lago Caracaranã, que foi repassado aos índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Distante de Boa Vista 183 km, o Município de Normandia, Leste do Estado, na fronteira com a Guiana, conta com uma rede de turismo forte.
O principal ponto turístico é o Lago Caracaranã, que foi repassado aos índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Tornou-se município em 1982 e tem 9.953 habitantes.
Estrada para Normandia, RR (Roraima Adventures / Prefeitura Municipal)
A denominação guarda relação com a região homônima da França, onde ocorreu o ataque às tropas alemãs na II Guerra Mundial. Um dos moradores pioneiros que ficou bastante conhecido foi Maurice Habert, um francês companheiro do lendário Papillon, que fugiu da Ilha do Diabo, no litoral da Guiana Francesa. Habert é considerado o fundador do Município de Normandia e seus descendentes moram na cidade.
Lá encontra-se a maloca da Raposa, uma das aldeias mais conhecidas de Roraima por ser um dos pontos extremos dos limites da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Fazenda na região de Normandia, RR (Roraima Advetures / Moisés Lima)
Fazenda na região de Normandia, RR (Roraima Advetures / Moisés Lima)
O acesso à sede é pelo trecho não asfaltado na BR-401, com entrada à esquerda na rotatória do Km 100. Essa é a única rodovia do país que tem dois trajetos, separados na bifurcação a partir do Km 100. (Roraima de fato)
O Município é privilegiado por sua localização estratégica, favorável ao comércio de exportação, pois o mesmo faz fronteira com a Guiana Inglesa.
Pórtico do Festival da Melancia que acontece na cidade de Normandia, RR (Roraima Adventures / Rodrigo Otávio)
Pórtico do Festival da Melancia que acontece na cidade de Normandia, RR (Roraima Adventures / Rodrigo Otávio)
ASPECTOS AMBIENTAIS RELEVANTES EM NORMANDIA, RR
O município encontra-se na área de transição entre a região plana de lavrados e a região de relevo montanhoso que marca a parte setentrional do estado. A vegetação predominante é composta de savana estépica e gramíneas lenhosas. Os principais rios que banham a região são o Maú e o Surumu.
Avenida central da cidade de Normandia, RR (Roraima Adventures / Tiago Orihuela)
Avenida central da cidade de Normandia, RR (Roraima Adventures / Tiago Orihuela)
LAGO DO CARACARANÃ EM RAPOSA SERRA DO SOL, NORMANDIA, RR
Tipo: Lago natural.
Localização: Localizado na RR-202.
Distância da sede municipal: Cerca de 10 km do centro da cidade.
Condições de acesso: Boas, a partir de Normandia.
Propriedade: Particular.
Capacidade de recepção: Não há elementos para determinar a capacidade de recepção.
Descrição: Trata-se de um empreendimento antigo, popular, como um destino local e regional, com atrativos girando em torno do lago (balneário) e das atividades que ali podem-se desenvolver, como canoagem e windsurfe. Além da hospedagem, o local oferece serviços de day-use, cobrando ingresso. Obs.: Com a homologação da Reserva Indígena Raposa/ Serra do Sol é provável que o Lago do Caracaranã passe a ser gerenciado pelos indígenas da região, após procedimentos indenizatórios aos atuais proprietários.
(Roraima Adventures / Wikipédia / Joeldson Habert))
(Roraima Adventures / Wikipédia / Joeldson Habert))
ATRATIVOS CULTURAIS EM NORMANDIA, RR
Maloca da Raposa
Tipo: Aldeia indígena macuxi.
Localização: na RR-202.
Distância da sede municipal: Cerca de 50 km
Condições de acesso: Boas.
Propriedade: Trata-se de uma área indígena. O acesso depende de autorização da FUNAI.
Descrição: A comunidade da Maloca da Raposa, uma das mais antigas reservas indígenas do estado, vem demonstrando interesse em receber grupos de turistas, interessados em conhecer aspectos da cultura tradicional dos macuxi. Um programa específico foi estabelecido, com a montagem de oficinas onde o turista aprende técnicas de confecção de utensílios de cerâmica, desde a extração da argila até a pintura. Aspectos como alimentação e danças rituais, como a parixara, também são explorados.
Vista aérea da cidade de Normandia, RR (Roraima Adventures / Joeldson Habert)
Vista aérea da cidade de Normandia, RR (Roraima Adventures / Joeldson Habert)
Código do Município - 1400407
Gentílico - normandiense
Prefeito 2017 / VICENTE ADOLFO BRASIL
População estimada [2017] - 10.527 pessoas
População no último censo [2010] - 8.940 pessoas
Densidade demográfica [2010] - 1,28 hab/km²
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015] - 1,4 salários mínimos
Pessoal ocupado [2015] - 797 pessoas
População ocupada [2015] - 7,9 %
Área da unidade territorial [2016] - 6.966,811 km²
Esgotamento sanitário adequado [2010] - 13,3 %
Arborização de vias públicas [2010] - 50,9 %
Urbanização de vias públicas [2010] - 0 %
HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE NORMANDIA, RORAIMA
História
Consta que a cidade de Normandia teria se originado a partir de um povoado, fundado por fugitivos franceses vindos da prisão da Ilha do Diabo, localizado na costa da Guiana Francesa. Um dos integrantes do grupo teria se separado do resto, fixando residência exatamente no local hoje ocupado pela cidade. O nome Normandia seria, portanto, uma homenagem à região francesa de mesmo nome. Assim diz a história:
O primeiro morador e fundador do município foi o Senhor Maurice Habert chegou ao Brasil depois de longa caminhadas pelas terras da Guiana Inglesa. Mediante toda a sua história de vida o mesmo deu o nome do local onde, se instalou e formou família, á Normandia, em homenagem a região de origem NORMANDIE na França. Normandia hoje se encontra parte da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, tem uma área de extensão territorial de 6.913 km². A população Indígena é de 6.422 habitantes e 85 comunidades indígenas que equivale a 73% da população geral do Município.
A população Indígena é composta basicamente por Índios Macuxi e Wapixana, além de migrantes oriundos de outras regiões do País. O município foi criado em 1º de Julho de 1982 (Lei nº 7.009), sua distância da Capital é de 184,20 km, o acesso rodoviário é feito pela BR-401. Hoje o Município tem sua base econômica de subsistência na agricultura, o setor primário, e os principais pontos turísticos são dentro da área indígena, o lago do Caracaranã, cachoeira da Raposa, Morro do Cruzeiro, dentro da sede do município e outros.
O primeiro morador e fundador do município foi o Senhor Maurice Habert chegou ao Brasil depois de longa caminhadas pelas terras da Guiana Inglesa. Mediante toda a sua história de vida o mesmo deu o nome do local onde, se instalou e formou família, á Normandia, em homenagem a região de origem NORMANDIE na França. Normandia hoje se encontra parte da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, tem uma área de extensão territorial de 6.913 km². A população Indígena é de 6.422 habitantes e 85 comunidades indígenas que equivale a 73% da população geral do Município.
A população Indígena é composta basicamente por Índios Macuxi e Wapixana, além de migrantes oriundos de outras regiões do País. O município foi criado em 1º de Julho de 1982 (Lei nº 7.009), sua distância da Capital é de 184,20 km, o acesso rodoviário é feito pela BR-401. Hoje o Município tem sua base econômica de subsistência na agricultura, o setor primário, e os principais pontos turísticos são dentro da área indígena, o lago do Caracaranã, cachoeira da Raposa, Morro do Cruzeiro, dentro da sede do município e outros.
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE NORMANDIA, RORAIMA
ESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO DE NORMANDIA, RORAIMA
VALEU PELA VISITA - SEMPRE VOLTE
Fonte dos textos e fotos: IBGE / Becker Thymonthy / Governo de Normandia, RR / Wikipédia / roraimabrasil.com.br / Roraima de Fato /
DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO
SONHOS DE UM VIAJANTE
ENSINAR A VOAR
Eu estava num galpão que tinha vários cômodos fechados. Uma parte deste galpão era mais alta que a outra uns 20 centímetros. Ali era uma agência dos correios. Eu procurava alguma informação, mas os carteiros andavam rapidamente de um lado para outro, entravam nesses cômodos e saiam sempre rapidamente. Eu tentava falar com eles, mas eles nada respondiam. Num canto deste galpão tinha umas 20 pessoas paradas, que também esperavam algo.
Eu encostei o pé na parede fiz força e sai voando dentro deste galpão. Eu passava voando perto das cabeças das pessoas que estavam ali. Eu passava voando e dizia a elas que ninguém iria atender a gente, e que era melhor todos saírem voando. Depois fiquei pensando que não podia ensinar ninguém a voar, do oposto, seria uma confusão danada.
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