A Dubai brasileira tem tudo para todos os tipos de turistas. Para a Ilha das Cabras você vai em um Navio semelhante aos navios piratas do século XVII.
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“Dónde está la Playa del Pinho?” Essa é a pergunta clássica que argentinos e uruguaios fazem ao cruzar suas fronteiras e invadir Balneário Camboriú, um dos principais destinos do litoral catarinense na alta temporada. O lugar reúne elementos de cidade grande e excepcionais praias para todos os perfis, o que inclui a famosa Praia do Pinho, a primeira naturalista no Brasil.
Vista aérea da cidade de Balneário Camboriú (SC), que tem a orla cercada por arranha-céus e é conhecida pela agitação noturna (Creative Commons/Flickr/Zion PhotoGráfico)
A de Laranjeiras, com mar azulado e calmo, emoldurada pela Mata Atlântica, pode ser vista do teleférico do Parque Unipraias, um dos principais passeios locais. Outra referência é a vida noturna, com música eletrônica, beach clubs e agitação lá pela Praia do Estaleirinho. Alta gastronomia? Camboriú tem os estrelados L’Assiette, Bistrô Palatare e Bistrot La Table.
A agitação noturna fica por conta dos clubes espalhados pela cidade
RAIO X
É tudo verdade
A variedade de estilos de praia de Balneário atrai diferentes públicos, desde os surfistas até a terceira idade (Marcelo Curia/P2)
É comum os turistas se referirem à cidade como “Camboriú”. A surpresa é que há uma cidade chamada Camboriú a apenas 7 km de distância, o que confunde muita gente.
A Praia do Estaleiro ainda preserva um ar selvagem, mesmo ladeada por casas luxuosas e pela Rodovia Interpraias (Marcelo Curia/P2)
Fotografia
Os barcos para o passeio até a Praia de Laranjeiras lembram navios piratas, com decoração temática e atores vestidos a caráter (Marcelo Curia/P2)
O Parque Unipraias tem os melhores locais para bons cliques, com destaque para as estações Mata Atlântica e Laranjeiras. Na Estrada Costa Brava há um mirante com vista para a Praia de Taquaras.
Não é preciso tirar a roupa para conhecer a Praia do Pinho, primeira praia oficial de naturismo do país (Ricardo Freire)
Noite
Com bares, restaurantes e uma galeria de lojas, a Praia de Laranjeiras está sempre movimentada (Marcelo Curia/P2)
A vida noturna de Balneário é referência. A música eletrônica domina casas, mas também há opções de casas de música sertaneja. Entre os bares, escolha entre as opções da Avenida Atlântica.
A Praia Central é boa para pedalar, passear ou correr no calçadão, mas o mar tem trechos impróprios para banho (Marcelo Curia/P2)
Sacolinha
O complexo Unipraias é dividido em três estações interligadas por um teleférico (Divulgação)
As diversas vitrines da Avenida Brasil chamam a atenção – a maioria das lojas vende roupas feitas em confecções do Sul do país. Em toda a extensão da via é possível encontrar de vestidos de festa a acessórios com preços em conta.
O complexo Unipraias é dividido em três estações interligadas por um teleférico (Divulgação)
COMO CHEGAR
Vista a partir do mirante do Parque Unipraias Camboriú (Marcelo Curia/P2)
Navegantes, o aeroporto mais próximo, recebe voos de diversas capitais do país. A partir dele, há duas maneiras de chegar a Balneário: a mais rápida (14 km) inclui travessia de balsa (cinco minutos) até Itajaí. A mais longa (35 km) passa pela BR-101. Para chegar de ônibus, a Viação Catarinense (0800-470-470) faz viagens diárias entre Balneário e São Paulo, Florianópolis e Curitiba.
Uma das atrações do Parque Unipraia é o Youhooo, trenó de montanha que desce 600 metros pode atingir 60 km/h (Divulgação)
COMO CIRCULAR
A primeira parada do teleférico é na estação Mata Atlântica, com muita vegetação nativa, trilhas com belos mirantes e circuito de arvorismo (Marcelo Curia/P2)
Para a locomoção no Centro, escolha o Bondindinho, que circula pelas principais avenidas: Atlântica (beira-mar) e Brasil. Se a ideia é ir às praias mais afastadas, alugue um carro ou pegue um táxi. Para visitar Itajaí e outras cidades vizinhas, embarque em um dos coletivos da Viação Praiana (0800-647-8400). O acesso até as praias do sul é feito pela Rodovia Interpraias.
Balneário Camboriú visto do Mirante Cristo Luz, estátua de 33 metros com canhão de luz (Valdemar Cunha)
ONDE FICAR
Muito frequentada por turistas, a Praia dos Amores tem mar agitado e orla repleta de bares e quiosques (Divulgação)
A maioria dos hotéis fica no Centro e tem pouca área de lazer. Estão ao lado do comércio e dos restaurantes, mas, também, do trânsito das avenidas Atlântica e Brasil. Quem busca hotéis luxuosos, pode optar por duas das melhores praias: dos Amores e Estaleirinho –esta com maior concentração de clubes de praia e muita animação.
Calçadão na orla central do balneário (Marcelo Curia/P2)
ONDE COMER
Rodovia Interpraias, o mar e o balneário ao fundo, vistos a partir do teleférico.
Balneário chama a atenção pelo amplo e bom leque de opções gastronômicas. Além dos restaurantes especializados em frutos do mar, há endereços de perfil mais ousado, como os estrelados L’Assiette e Bistrot La Table, de cozinha contemporânea, e ainda os variados Schnecka’s e Number Seven Fusion Food. Desconsidere as placas que indicam uma Via Gastronômica do outro lado da BR-101 – o verdadeiro polo gastronômico é a Avenida Atlântica.
Balneário tem uma das noites mais badaladas de Santa Catarina, quem gosta de música sertaneja pode ir ao Woods Bar (Divulgação)
SUGESTÕES DE ROTEIROS
Piscina do Parador Estaleiro, na Praia do Estaleirinho (Divulgação)
2 dias
Escolha uma das praias de acordo com seu perfil. A do Pinho, point naturalista, atrai banhistas que querem ficar mais à vontade. Para pegar boas ondas, a mais indicada é a dos Amores. A Central é a mais urbana e fica perto da principal área comercial da cidade, onde vale a pena fazer uma caminhada no final da tarde. Se a ideia é recarregar as energias em um ambiente familiar, a dica é passar um dia em Laranjeiras, que tem mar calmo, ideal para crianças. Para badalar, siga direto para Estaleiro e Estaleirinho, que unem belas paisagens a movimentados beach clubs.
Prato do restaurante Bistrot la Table (Divulgação)
3 dias
Há tempo suficiente para conhecer o Parque Unipraias, com teleférico, arvorismo, tirolesa, um trenó que pode atingir a velocidade de 60 km/h e vários mirantes com excelente vista panorâmica.
Outra dica é caminhar por toda a extensão da Avenida Brasil – aproveite o passeio para saborear os picolés recheados do Los Paleteros ou uma salada de frutas na Surfers Paradise.
Vista da orla de Balneário Camboriú (Creative Commons /Flickr/ Alessandra.A.)
5 dias
Suba até o Cristo Luz para curtir uma das melhores vistas da cidade. Considere também escapadas até as cidades vizinhas. A praia Brava, em Itajaí, está a menos de 10 quilômetros e tem noites agitadas. Bons pontos de mergulho são o forte de Bombinhas, a 40 quilômetros. Penha, a 36 quilômetros, é a terra do Beto Carrero World, maior parque temático da América Latina, e do Pirão d’Água, melhor restaurante de comida açoriana do país.
Cristo Luz, um dos cartões postais da cidade (Creative Commons/Flickr/lucas.gomes)
QUANDO IR
O amanhecer em Balneário Camboriú, Santa Catarina. (Carlos Alberto Alves/Sua Foto)
Do Natal ao Carnaval a cidade lota e as festas estão no auge. Mas o trânsito fica lento e o s preços vão lá em cima. De fevereiro a maio ainda há turistas, mas em quantidade bem menor – época ideal para curtir dias ensolarados com mais sossego.
Por: Sara Campos (viagemeturismo.abril.com.br)
Vista aérea da cidade de Balneário Camboriú e da cidade de Camboriú que fica a 7 km distante
Bondidinho que transporta, geralmente, os turistasCapela de Santo Antônio
Cristo da Luz
Lanchonete da cidade
Vistas parciais da cidade
Praça da cidade
Estação Rodoviária
Ruas e Avenidas da cidade
Vistas Panorâmicas da cidade
Dados gerais da cidade
DDD: 47
Estado: Santa Catarina
Distância de outras cidades: Itajaí: 10 km; Blumenau: 85 km; Florianópolis: 85 km; Joinville: 109 km; Curitiba: 220 km; São Paulo: 616 km; Rio de Janeiro: 1067 km
Código do Município - 4202008
Gentílico - balneocamboriuense
Prefeito (2017 / 2020) FABRICIO JOSÉ SATIRO DE OLIVEIRA
População estimada [2019] 142.295 pessoas
População no último censo [2010] 108.089 pessoas
Densidade demográfica [2010] 2.337,67 hab/km²
Posição geográfica da cidade no Brazil
COMO TUDO COMEÇOU
Balneário Comburiú – Santa Catarina – SC
História
A história de Balneário Camboriú não poderia ser diferente de todo o litoral brasileiro, povoado por índios que aqui encontraram lugar ideal para moradia, já que no local da praia de Laranjeiras a pesca era farta, clima agradável e, no rio, a água doce.
Existem relatos referentes à colonização desde 1758, com algumas famílias que já moravam na margem esquerda do rio. Mas, somente em 1826, o colono Baltazar Pinto Corrêa recebeu do Governo da Província de Santa Catarina uma área de terra para cultivo e moradia, na localidade que hoje se chama Bairro dos Pioneiros.
Por volta de 1840, foi autorizada pela Arquidiocese de Florianópolis a construção de uma Igreja (Tombada como Patrimônio Histórico Municipal) e, assim, criou-se o Arraial do Bom Sucesso. Paralelamente, o Governo elevou o local a Distrito do Arraial do Bom Sucesso, na localidade da Barra do Rio Camboriú e, em 1884, criou-se o Município de Camboriú.
A forte economia cafeeira encontrou em Camboriú o lugar ideal. Por muito tempo, o município foi o principal produtor de café do Estado.
A exploração das jazidas de mármore, granito e calcário também se destacaram na atividade econômica. Foi assim que a sede do município transferiu-se para o Arraial dos Garcias e a antiga sede na barra como Distrito de Paz. A agricultura era valorizada e a faixa litorânea desprezada.
No final da década de 1920, tem início ao processo de desenvolvimento. Em 1926, começam a surgir as primeiras casas de veraneio, no centro da praia, pertencentes a moradores de Blumenau.
Surge, em 1928, o primeiro hotel e, seis anos após, o segundo empreendimento hoteleiro.
Os alemães do Vale de Itajaí trouxeram para a cidade o hábito de ir à praia como lazer pois, até então, o banho de mar só era conhecido como tratamento medicinal ou pesca (os colonos achavam que 'mandar alguém para a praia' era uma ofensa). Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), os alemães mantiveram-se afastados de nossa praia para não serem hostilizados, já o que exército brasileiro usou os hotéis e as moradias da praia como observatórios da costa brasileira. Com o fim do conflito, reiniciou-se o fluxo turístico.
Mas, foi na década de 60 que a atividade turística tomou impulso, colocando a cidade como grande centro turístico brasileiro. Em 1959, foi elevada a Distrito e, em 1964, foi criado o município de Balneário Camboriú.
O topônimo e de origem indígena-tupi. Há várias citações como: Camboriasu em 1779, Cambarigua-ssu em 1797, Camborigu-assu em 1816, até chegar a uma referência de Henrique Boiteux como Camborihu, que significa: Rio de muito robalo ou criadouro de robalo, peixe muito comum nesta região.
Esta eh a bandeira da cidade
este eh o brasão do município
Fonte dos textos e fotos: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, SC / IBGE / Thymonthy Becker / viagemeturismo.abril.com.br
SONHOS DE UM VIAJANTE
DIRIGINDO DENTRO DA VALA E PEGANDO O HELICÓPTERO
Eu estava num restaurante a beira de uma estrada. Eu estava dentro do restaurante, sentado numa mesa, usando um short jeans e uma camiseta. Não havia ninguém lá dentro. Lá fora havia três mesas com um homem sentado em cada mesa. Eu então fui saindo do restaurante, me escondendo atrás de algumas árvores que tinha ali, para que aquelas pessoas não me vissem. Fui até uma vala que tinha uns 50 centímetros de fundura, por 3 metros de largura e uns 10 metros de comprimento. O carro em que eu estava, o Gueds tinha estacionado ali. Achei que não poderia pegar o carro, porque o Gueds tinha fechado ele. Depois vi que a janela estava aberta.
Abri o carro e sentei no lado do carona. Vi que a chave estava na ignição. Liguei o carro. Sai dirigindo ele dentro da vala, estando do lado do carona. Quando chegou no final da vala, o carro não subiu o pequeno barranco e bateu de frente. Nisto chegou um homem e disse que era preciso que o Gueds esteja ali para que o carro saísse.
Abri o carro e sentei no lado do carona. Vi que a chave estava na ignição. Liguei o carro. Sai dirigindo ele dentro da vala, estando do lado do carona. Quando chegou no final da vala, o carro não subiu o pequeno barranco e bateu de frente. Nisto chegou um homem e disse que era preciso que o Gueds esteja ali para que o carro saísse.
Nisto veio um helicóptero e me levou. Saímos voando, eu e mais uma outra pessoa que não lembro quem era. O helicóptero passava por entre vários fios de alta tensão que cruzavam o céu. Não sei de onde vinham nem para onde iam. Ele fez isto três vezes. Na terceira vez, passando por entre os fios, eu fiquei imaginando se o piloto errasse e batesse nos fios.
Ai iria morrer todos. Nisto o helicóptero me deixou no quintal da casa da dona Judit. Lá estavam o grilo e o Israel. Eu disse a eles que não ia mais de helicóptero porque podia cair. Nisto o grilo pegou uma fralda descartável e disse que era a única coisa que o Israel comprava. Então eu disse ao Israel, que nada melhor que ser solteiríssimo, porque não precisava gastar dinheiro. Na cozinha da dona Judit, estava à cama onde o Israel dormia.
Ai iria morrer todos. Nisto o helicóptero me deixou no quintal da casa da dona Judit. Lá estavam o grilo e o Israel. Eu disse a eles que não ia mais de helicóptero porque podia cair. Nisto o grilo pegou uma fralda descartável e disse que era a única coisa que o Israel comprava. Então eu disse ao Israel, que nada melhor que ser solteiríssimo, porque não precisava gastar dinheiro. Na cozinha da dona Judit, estava à cama onde o Israel dormia.
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