A princesinha do café, como eh conhecida eh provida de grandiosos palacetes e suntuosos casarões, reflexo de sua história cheia de riquezas
A cidade
Detentora de um riquíssimo legado histórico-cultural, herança dos tempos áureos do café no Vale do Paraíba fluminense, Vassouras é considerada o berço da diversidade cultural e tem se consolidado como importante destino turístico no estado do Rio de Janeiro. Parte desse legado se materializa pelo conjunto urbanístico e paisagístico existente até hoje na cidade, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, desde 1958.
Herança da época dos Barões do Café, a cidade possui um centro histórico provido de grandiosos palacetes e suntuosos casarões, reflexo de sua história cheia de riquezas. Marca de um tempo chamado de “Ouro Verde”, em que a cidade foi o coração do Brasil Império movido pela economia do cultivo do café e pelas mãos dos escravos. Mais que mão de obra, os africanos e seus descendentes trouxeram mudanças substanciais na forma de viver em sociedade no Brasil. Suas heranças culturais foram incorporadas a tantas outras tradições formando uma identidade única: a do brasileiro!
Grande parte dessa história ainda permanece presente na diversidade dos grupos e manifestações da cultura popular da cidade de Vassouras: jongueiros, grupos de capoeira e calangueiros dividem espaço com a Folia de Reis e grupos de Caninha Verde, enchendo seu cotidiano de história, tradição, diversidade e musica.
Origem do nome
O nome Vassouras está associado a um arbusto que foi muito abundante na região conhecido como “tupeiçaba” ou “guaxima”, popularmente chamado de vassourinha.
Fazendas centenárias de café
Dar uma volta pelas históricas (e bem-conservadas) fazendas de café da região é a melhor atração local. Sede de uma universidade privada, Vassouras também tem muito agito: estudantes de diversas partes do país vêm estudar aqui e se encontram todas as tardes na chamada Broadway, uma rua cheia de barzinhos.
Paradas obrigatórias
O Museu Severino Sombra, construído na década de 70 do século passado, a Casa de Cultura Tancredo Neve, A Estação Ferroviária, as Ruínas do Solar Barão de Amparo, o Museu Casa de Hera, o Palacete Barão de Massambará e o Museu da Câmara, que abriga fotos, curiosidades e objetos utilizados por legisladores desde a fundação da cidade, são paradas obrigatórias.
Para os amantes do ecoturismo, vale conhecer o Morro da Vaca, onde estão instaladas as antenas de rádio e TV. O local com vegetação gramínea e bambuzais oferece a vista de toda a cidade de Vassouras e arredores.
Museu Casa da Hera
O Museu é uma residência super preservada do século XIX e registra através da memória da família Teixeira Leite a prosperidade econômica trazida pelo café. O casarão conta através de uma visita guiada a história do cotidiano do Barão e sua família, com enfase em Eufrásia Teixeira Leite, filha do mesmo e uma mulher a frente do seu tempo.
Foi da vontade de Eufrásia preservar a casa, que foi doada após sua morte, para que a memória da família não fosse esquecida.
O Museu funciona de terça a sexta-feira das 10h às 17h e sábados, domingos e feriados das 13h às 17hs. As visitas acontecem a cada 15 minutos em grupos máximos de 10 pessoas e são gratuitas.
Após a visita guiada, não deixe de passear pelos jardins que conta com área para piquenique e playground infantil. Não é permitido tirar fotos na área interna do casarão, porém elas estão liberadas nos jardins.
Estação Ferroviária de Vassouras
A antiga estação ferroviária de Vassouras foi inaugurada em 1875 e ganhou a forma atual em 1914. Deste ano até 1970 foi um importante ponto de acesso dos barões que iam ou vinham do Rio de Janeiro. Atualmente no local funciona o Centro de Atendimento ao Turista e Memorial do Trem, que conta com algumas peças dos trens e equipamentos usados pelos ferroviários, além de fotografias antigas em exposição.
Do lado de fora fica uma locomotiva a vapor que foi fabricada nos Estados Unidos em 1889 e que operou até 1952 e ela está linda e totalmente restaurada.
Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Um dos destaques da Praça Barão de Campo Belo é a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, erguida em 1846. A igreja também é palco para as encenações que contam a história do Império, com artistas que se vestem de escravos, barões e baronesas.
Como chegar
O acesso é pela BR 116 (Via Dutra). Depois do primeiro pedágio, pegue a saída 212 e siga pela RJ 127 em direção a Paracambi, passando por Paulo de Frontin e Mendes.
Onde ficar
Nos hospedamos no Hotel Mara Palace localizado no centrinho de Vassouras, bem perto da praça principal.
Passeio de Bondinho
Uma ótima forma de conhecer Vassouras é fazendo o passeio de bondinho, que passa pelos principais pontos da cidade ao som de animadas músicas.
Passeio a cavalo
Túnel de árvorePaço Municipal - Prefeitura e Câmara de vereadores
Largo da Matriz
Vale do café
Igreja Matriz
Chafariz\ no largo da MatrizDados gerais da cidade de Vassouras, Rio de Janeiro
Código do Município - 3306206
Gentílico - vassourense
Prefeito (2017) SEVERINO ANANIAS DIAS FILHO
População estimada [2018] 36.702 pessoas
População no último censo [2010] 34.410 pessoas
Densidade demográfica [2010] 63,94 hab/km²
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2016] 2,1 salários mínimos
Pessoal ocupado [2016] 8.447 pessoas
População ocupada [2016] 23,7 %
Posição geográfica da cidade de Vassouras no estado do Rio de Janeiro
História da cidade de Vassouras, Rio de Janeiro
Vassouras
Rio de Janeiro - RJ
Histórico
A penetração no território do atual Município de Vassouras efetuou-se através de duas regiões: a que se estende das margens do Paraibuna e do Paraíba e vai subindo até a serra da Viúva e a da Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá, em cujo extremo, próximo da margem direita do Paraíba, se erigiu a Vila, depois Cidade de Vassouras.
Conforme tradição corrente, a primeira penetração foi feita por Garcia Rodrigues Pais Leme, o qual abriu o Caminho Novo das Minas e fixou residência na margem esquerda do Paraíba, em local situado entre aquela margem e a direita do Paraibuna; daí, ele e seus sucessores, entre os quais o sargento-mor Bernardo Soares Proença, prosseguiram na construção do caminho que ligaria Minas com a Cidade do Rio de Janeiro (aberto ou concluído entre 1700 e 1725).
O primitivo nome da região circunvizinha à referida estrada era o de Caminho Novo de Minas, como atestam os autos de concessão de sesmarias; à proporção que os povoadores se estabeleciam, novos topônimos, de âmbito restrito, foram surgindo: Cabaru (também Caburu e depois Cavaru), Pau Grande, Roça do Alferes, Pati do Alferes, Tinguá, Couto, Marcos da Costa, etc.
Nos primeiros núcleos populacionais estabeleceram-se 'roças de mantimentos' e plantações de cana-de-açúcar, que precederam a cultura do café e a criação de porcos para o preparo de carnes salgadas, transportadas pelo Caminho Novo para as freguesias do Pilar e de Iguaçu. Na região de Ubá, mais tarde Pati e Andrade Pinto, tiveram roças e engenhos de cana José Rodrigues da Cruz e João Rodrigues Pereira de Almeida, seu sobrinho, agraciado com o título de Barão de Ubá.
No outro ponto de penetração - a região que seria denominada Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá - começaram, também, a estabelecer-se situações agrícolas ao sul da Roça do Alferes.
Esta eh a bandeira da cidade de Vassouras, RJ
Este eh o brasão da cidade de Vassouras, RJ
Fonte dos textos e fotos: IBGE / Wikipédia / Odiariodeumaviajante.com.br / seguindoviagem.com / Cléber Moraes / viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker / Prefeitura Municipal de Vassouras, RJ
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