VIAGEM, TURISMO E AVENTURAS POR LUGARES INCRÍVEIS : 15 POVOADOS ESPETACULARES NAS MINAS GERAIS / BRAZIL

domingo, 4 de abril de 2021

15 POVOADOS ESPETACULARES NAS MINAS GERAIS / BRAZIL




Lugares preferidos dos amantes do Ecoturismo e Turismo de Aventuras. Lugares preferidos por ciclistas, jeepeiros, motociclistas e trilheiros.
01 – São João Batista da Canastra 
São João Batista da Canastra ou simplesmente Arraial da Canastra (na foto abaixo, arquivo da pousada Estalagem da Canastra, cedida por Roberto Lázaro), é distrito de São Roque de Minas, na região Sudoeste do Estado. Possui aproximadamente 150 habitantes, algumas ruas, igreja, um pequeno comércio, pousadas e um povo tranquilo, acolhedor e hospitaleiro.


É um dos lugares preferidos por ciclistas, jeepeiros, motociclistas e trilheiros. O distrito está próximo a uma das portarias do Parque Nacional da Serra da Castra, além ser rodeado pelas belezas da Serra da Canastra, entre essas belezas a Cachoeira do Jota e Cachoeira do Lava Pés. Está próxima também de duas das mais belas cachoeiras da Canastra: a Cachoeira da Parida e a do Fundão. O distrito fica a 50 km do centro de São Roque de Minas. 
02 – Garças de Minas 
Em março de 1916, foi inaugurada a Estação Garças de Minas (foto abaixo de Aender Mendes), em Iguatama, Oeste do Estado. A Estação estava inserida no projeto governamental de ligar Angra dos Reis ao Sul de Goiás pela ferrovia. Com o passar dos anos, em volta da Estação foram construindo casas para os funcionários e outros moradores, bem como pequenos comércios foram surgindo e Garças de Minas acabou virando um distrito. 
Conta hoje com uma malha viária intensa, de trens de cargas sobre a responsabilidade da Ferrovia Centro Atlântica. (foto abaixo de Aender Mendes) O projeto de trens de passageiros foi abandonado no Brasil. Ficou esse e charmoso distrito e sua história. O prédio da Estação é tombado como patrimônio histórico do Município de Iguatama. 
03 – Quinta do Sumidouro 
A Quinta do Sumidouro localiza-se na cidade de Pedro Leopoldo na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 
Juntamente com a Capela de Nossa Senhora do Rosário (na foto abaixo de Arnaldo Silva), a Casa e Sítio da Quinta do Sumidouro (na foto abaixo de Arnaldo Silva) tem suas origens na bandeira de Fernão Dias Paes Leme em 1674.
Conta a tradição que o aventureiro, diante das grandes dificuldades dos caminhos e carência de recursos, fixou parte da expedição no local denominado "Anhanhonhacanhuva", que significa em tupi: água parada que some no buraco, onde construíram o arraial de São João do Sumidouro. 
Fernão Dias escolheu nos arredores um sítio de terras mais férteis para o plantio extensivo, onde construiu sua residência, ficando o local conhecido como "Quinta do Sumidouro". Data provavelmente desta época a edificação da Capela do Rosário da Quinta do Sumidouro e local onde veio a falecer, que pode ser incluída entre as primeiras capelas de Minas Gerais. 
A Quinta do Sumidouro é a ocupação mais antiga da cidade ainda sobrevivente, parte do distrito de Fidalgo e, vale a pena visitar, por ter construções em estilo barroco, a Casa do Bandeirante Fernão Dias Paes e a Capela do Rosário. O Parque Estadual do Sumidouro concentra várias atrações turísticas como a Lagoa do Sumidouro e a Gruta da Lapinha (na foto abaixo de Arnaldo Silva). Nesta região ainda existem grutas e sítios arqueológicos que podem ser visitados. 
04 – Fechados 
Fechados (na foto abaixo de Paulozaca) é um pacato e belo distrito de Santana do Pirapama, na Serra do Cipó. Tem apenas 3 ruas, uma igreja, uma pequena mercearia, um cartório e apenas um orelhão. O lugar é pitoresco, simples e seu povo muito acolhedor. Fechado tem 60 habitantes. O distrito está a 43 Km da sede e fica entre Conceição do Mato Dentro e Diamantina. 
Está na Serra do Cipó, um dos lugares mais lindos do mundo, por isso, a natureza em volta ao distrito é de tirar o fôlego com lindas paisagens que são ótimas para caminhadas e cachoeiras com águas cristalinas e bem geladas como a Cachoeira de Baixo, a Cachoeira do Buracão, Cachoeira do Horizonte (na foto abaixo de Paulozaca), Cachoeira da Baixada do Cobu e a Cachoeira do Cobu, são as principais. 
05 – Vargem Grande e Chapada 
Vargem Grande é distrito pertencente a Moema MG. (na foto abaixo de Arnaldo Silva, vemos a Igreja, a escola e o posto de saúde do distrito) O povoado é um dos maiores da cidade e conta com aproximadamente 100 habitantes divididos entre o distrito e fazendas em redor.
Tem igreja, uma rua, escola, posto de saúde e um povo muito bom, receptivo e hospitaleiro. A atividade principal do distrito é a agropecuária, com intensa produção de leite que boa parte é usada para fabricação de queijos. Tem também produção de cachaça e mel no distrito. No período de Festas Juninas, de Santos Reis e de Nossa Senhora do Rosário o distrito fica em festa. 
O mesmo acontece com o povoado da Chapada (06)  (na foto abaixo, de Arnaldo Silva, a Praça da Matriz do Distrito), outro distrito de Moema, o maior, com cerca de 800 habitantes. A Chapada tem igreja, ruas asfaltadas, comércio, famosas vendas e botecos antigos, escola e uma história antiga, conhecida por todos os moradores do distrito e região, que é a “A luz da Chapada”.
Trata-se, de uma luz que aparece de vez em quando no local, que já assustou muita gente. O fenômeno sobrenatural já assustou muita gente ao longo de décadas e até hoje provoca medo em alguns e intriga a mente do povo. 
Tranquilo e simples distrito de Capivari (na foto abaixo da ameliapousada.com.br) , distrito pertencente ao município do Serro, hoje é pioneiro e o único modelo de turismo solidário em funcionamento no País. Ao sopé do pico do Itambé, está no caminho para quem faz um das principais trilhas para a subida do pico e também a mais bonita, uma vez que o Itambé sempre fica à frente do caminhante.
A localidade surgiu provavelmente com a atividade de garimpo de diamantes e depois se tornou um ponto de apoio para tropeiros que seguiam em direção ao Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, para vender seus produtos. 
Capivari está em meio a uma natureza privilegiada; além do pico do Itambé, o distrito possui deliciosas cachoeiras, como a do Coqueiro, a do Tempo Perdido (na foto acima de ameliapousada.com.br) e a do Amaral. Muito próximo da nascente do rio Jequitinhonha, estão cascatas e piscinas naturais de águas limpíssimas. 
Trilhas para alcançar o rio Capivari e antigos caminhos em direção a Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras são alternativas de quem gosta de um bom passeio ecológico. 
Quem se hospeda no distrito tem a oportunidade de experimentar um bom frango caipira, que é preparado de diversas formas; para o café-da-manhã ou lanche, o cubu, quitanda preparada à base de milho assado na palha do milho é a grande especialidade do local.
Para quem deseja vivenciar a experiência de se hospedar em casa de moradores em autêntico distrito do interior de Minas Gerais, pode entrar em contato com Genésio ou Altivo. Telefone público: (38) 3232-2000 ou (31) 9668-4323. 
07 – Ravena 
Ravena, (na foto abaixo de Sérgio Mourão) antigo Arraial da Lapa, é um distrito do município brasileiro de Sabará, localizado ao norte do município, delimitado pela Serra da Piedade e vizinho dos municípios de Santa Luzia, Caeté e Taquaraçu de Minas. São bairros do Distrito: Lava-pés, Ravenópolis, Palmital, Siqueira, Traíras, Fateiro e Barreiro Grande. 
Entre 1938 e 1953, chegou a pertencer a Santa Luzia, mas foi reincorporado a Sabará.
Sua área física é de aproximadamente cem quilômetros quadrados. Esta área é composta de florestas, matas cerradas, área de cultivo e um arraial urbano onde estão localizados os comércios, posto de saúde, posto telefônico, escolas, agência dos Correios, e um hotel (em construção). 
Um dos seus marcos é Igreja de Nossa Senhora da Assunção, do século XVIII, que em 2010 passa por um processo de recuperação pelo IEPHA. 
Ravena tem como padroeira Nossa Senhora da Assunção, comemorando sua festa em 15 de agosto.
Na década de 1970, Ravena foi um dos maiores produtores de banana de Minas Gerais. Possui uma indústria de beneficiamento de leite: a Cotochés e uma fábrica de torrefação e moagem do café Riachuelo. 
08 – Rodeador 
Rodeador (foto abaixo de César Rocha) é um distrito da cidade de Monjolos, no interior do estado de Minas Gerais que fica aos pés da serra do Cabral. Contando com diversos atrativos, tem grande notoriedade na região devido às suas cachoeiras e belas paisagens, o que muito aguça suas potencialidades como polo do ecoturismo. Com um povo simpático e acolhedor, suas festas e tradições recebem e convidam centenas de pessoas a visitarem esse charmoso lugarejo. 
09 – Macuco de Minas 
Macuco de Minas (na foto abaixo de Ézio Donizete), nome que faz referência ao pássaro Macuco muito avistado no local durante a época dos Bandeirantes, mas extinto na região atualmente, é um distrito de Itumirim, no Campo das Vertentes. Segundo dados da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) em 2014, aproximadamente 2.516 habitantes residiam na área urbana do distrito.


O distrito é famoso por suas festas populares, dentre as quais se destaca a Festa do Carro de Boi de Macuco de Minas, as Festas Juninas anuais promovidas na maior parte pela Escola Estadual Macuco de Minas e a Festa de São Sebastião de Macuco de Minas. 
10 – Tabajara 
Tabajara (na foto abaixo de Norma Bitencourt) é um distrito do município brasileiro de Inhapim, no Vale do Rio Doce. Tem aproximadamente 1700 habitantes. 
O distrito foi criado por lei em 30 de dezembro de 1962. Tem como atrativos a simplicidade e alegria de seu povo e o Rio Manhuaçu (na foto abaixo de Norma Bitencourt). 
O topônimo Tabajara significa "senhor das aldeias". A origem é da língua tupi: taba - aldeia, e îara - senhor. 
11 – São Miguel do Cajuru 
São Miguel do Cajuru (na foto abaixo vista parcial do distrito e abaixo, parte de seu casario. Fotos de César Reis) é um distrito do município mineiro de São João Del-Rei. 
Já foi nomeado como Arcângelo. Está inserido no contexto da antiga Comarca do Rio das Mortes. 
O arraial cresceu em torno da Igreja de São Miguel (na foto, o interior da igreja, por César Reis). A sede do distrito dista apenas 36 km da sede do Município – 27 km de asfalto, mais 9 km de estrada de terra -, e sua população é bastante rarefeita e em sua maioria vive da exploração da agropecuária, principal atividade da região.
A Igreja de São Miguel guarda belíssima pintura sacra de valor inestimável cultural e artístico, que se supõe ser de autoria de Joaquim José da Natividade 
12 – Noiva do Cordeiro 
Na região vivia Maria Senhorinha de Lima, nascida no povoado de Roças Novas, distrito de Belo Vale, que se casou com Arthur Pierre por imposição do pai. (na foto abaixo, o distrito em foto reprodução do Programa Viação Cipó, da TV Alterosa) 
Numa atitude pouco comum na época, abandonou o casamento e foi viver com o amante, Chico Fernandes, de quem já estava grávida.
Isso foi uma afronta para uma região altamente católica, em consequência, o padre Jacinto a excomungou a sua descendência até a quarta geração. 
As mulheres do local passaram a ser taxadas como prostitutas e criaram uma sociedade com regras próprias de convivência. 
Na década de 1950 o pastor evangélico Anísio Pereira se juntou à comunidade e se casou com Dona Adelina, que no início do Século XXI era considerada a matriarca da comunidade. 
Então foi criada a Igreja Noiva do Cordeiro, que tinha preceitos rígidos. 
Por outro lado, a discriminação aumentou, pois os católicos diziam que a igreja evangélica era uma fachada para a prostituição. 
Em 1995, o Pastor Anísio faleceu, e isso fez com que as pessoas do local se afastassem de suas rígidas orientações religiosas. 
Em 1999, foi fundada a associação dos moradores do lugar. 
Em 2010 o local era habitado durante a semana por mais ou menos 200 mulheres, que tem como característica o trabalho comunitário em forma de mutirão.
Os homens da comunidade trabalham nas cidades próximas. Enquanto algumas se ocupam da lavoura, outras assumem o cuidado das crianças. Há um casarão colonial e, no fundo, uma grande casa onde vivem pelo menos 40 famílias. Além disso a comunidade conta com uma fábrica de roupas e de produtos artesanais que são vendidos para as lojas da região e da capital. 
Em 2007 foi lançado um documentário sobre o local dirigido por Alfredo Alves 
13 – Tapera 
“Tapera, dependência da paróquia de Conceição, fica situada em um grande vale, limitado por colinas, recobertas umas de mata-virgem, outras de gramíneas. Ao redor da aldeia do vale não oferece senão traços do trabalho dos mineradores. Uma só rua, à extremidade da qual fica a igreja, constitui a aldeia. As casas que a compõe são em número de 70, quase todas cobertas de telhas e muito bonitas, mas várias entre elas estão abandonadas e em muito mau estado”.
A descrição do antigo povoado de Tapera, hoje distrito de Santo Antônio do Norte, feita em 1817 pelo naturalista francês Saint-Hilaire, parece de nossos dias: a localidade mantém não só a beleza paisagística de seu sítio, mas como também preserva, em decorrência da estagnação econômica, as suas características do período colonial. 
O aglomerado urbano ainda se limita praticamente a uma única rua, porém bastante harmoniosa e homogênea. Na arquitetura civil resta uma sucessão de casas baixas, de taipa, caiadas de branco. Na arquitetura religiosa, a igreja de Santo Antônio e a capela de Sant’Ana. 
O nome atual do distrito lhe foi atribuído pelo decreto-lei n.º 148, de 17 de dezembro de 1938. A formação do antigo arraial de Tapera remonta ao século XVIII e seus primeiros habitantes se empregavam na mineração do ouro, cuja exploração se fazia no leito do rio Santo Antônio e seus pequenos afluentes ou nas encostas dos morros vizinhos.
Esgotados os veios de metal precioso, os moradores passaram por muito tempo a dedicar-se à fabricação de tecidos e chapéus de algodão como alternativa de sobrevivência econômica, pois o solo não se prestava ali a uma atividade agrícola em condições rentáveis. Os produtos de algodão, inclusive colchas, lençóis e toalhas em desenhos coloridos, tinham uma grande aceitação, chegando a ser exportados para o Rio de Janeiro. 
Hoje, assim como o distrito de Córregos, Santo Antônio do Norte, que tem uma população de 662 habitantes (Censo 2010/IBGE), tem crescido muito em função do turismo, pois é um dos núcleos da Estrada Real. O projeto, aliado a um programa desenvolvido pela Prefeitura Municipal, tem aumentado significativamente o número de turistas na região. Prova disso é que o lugar conta hoje com duas pousadas para receber os turistas. A localidade conta ainda com o
ETA – Encontro dos Taperenses Ausentes, cavalgadas, banda de música, e turismo religioso como opções de lazer. 
Fontes: Livro: Minas Gerais – Monumentos Históricos e Artísticos – Circuito do Diamante. Publicação: Fundação João Pinheiro; Diagnóstico socioambiental da Agenda 21 Local de Conceição do Mato Dentro – MG. 
14 – Barão do Guaicui 
Barão do Guaicui (foto abaixo de ameliapousada.com.br) é um distrito pertencente ao município de Gouveia, no Jequitinhonha. Surgiu em torno da Estação de trem, fundada em 1913. A estação foi desativada em 1973 e os poucos moradores do local mantém viva a memória da ferrovia e desfrutam das belezas naturais do lugar. O local passou a ser visitado por turistas pela simplicidade e beleza do lugar, embora a estação esteja mal conservada, é um dos atrativos da região.
15 - Gramínea
Gramínea, um lindo distrito, que mais parece um presépio. Pertence ao município de Água Boa MG, no Vale do Rio Doce. Foto de Sérgio Mourão) 
Fonte: conhecaminas.com / Thymonthy Becker



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