Famoso por ser um destino romântico e de inverno, o vilarejo oferece mais que só romantismo. Restaurantes de comida requintada e ambiente rústico, incontáveis rios e cachoeiras, montanhas que proporcionam vistas inesquecíveis, esportes radicais, observação de aves e diversas outras experiências em meio à natureza completam o programa de quem visita o lugar.
Há pouco mais de uma década, pousadas elegantes começaram a surgir pelas montanhas de São Xico, transformando esse simples distrito rural em um descolado refúgio de serra, muito frequentado por casais. São Francisco Xavier preserva uma atmosfera de esconderijo, mas, ao mesmo tempo, tem um certo movimento, graças a restaurantes estilosos, ateliês de arte e passeios na natureza.
COMO CHEGAR
Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto/SP-070 (dois pedágios na ida e um na volta) até São José dos Campos e seguir pela SP-050 até Monteiro Lobato; depois pegar a SP-046. Pode-se evitar um pedágio na ida usando a Via Dutra.
O difícil acesso, a partir de São José dos campos, por uma estrada tortuosa, faz com que o distrito mantenha ares de esconderijo (Adenir Britto/PMSJC/Divulgação)
COMO CIRCULAR
Os restaurantes e as lojas ficam basicamente no centro do distrito. As pousadas estão espalhadas, muitas com acesso por estrada de terra, principalmente no Vale de Santa Bárbara e na estrada para Joanópolis. A maioria das hospedagens distam pelo menos 5 quilômetros do Centro.
São Francisco Xavier é sede de um autêntico ateliê de máscaras venezianas e de uma fábrica caseira de flores de madeira (Adenir Britto/PMSJC)
ONDE FICAR
Casais podem escolher hospedagens chamorsas, como a Pousada a Rosa e o Rei, que tem cachoeiras, espaço para massagem, prática de ioga e meditação, e a Chapéu de Palha, de acomodações espaçosas e com bons equipamentos. A Teto do Cafundó e a Pousada Villa Vittoria são aconchegantes. A Portal do Equilibrum, no alto de uma montanha, reserva rapel, trilhas e tirolesa.
ONDE COMER
No Yoshi, que serve comida asiática, e no Photozofia, que tem shows. Apaixonados por pizza vão ao Caboclo. Trufas, tortas e muffins são encontradas no Umpalumpa.
Chá da pousada A Rosa e o Rei, no distrito de São José dos Campos (Bia Parreiras)
SUGESTÕES DE ROTEIROS
2 dias – Reserve um dia para fazer uma caminhada e conhecer os principais ateliês da cidade, como o Atelier de Las Máscaras, o da Tânia Negrão, o Manacá da Serra e o Arte na Roça. No outro dia, vá ao Pouso do Rochedo, que tem duas trilhas autoguiadas e com quedas d’água.
4 dias – Visite o Portal do Equilibrium, e experimente as tirolesas, o rapel, o passeio a cavalo, e duas trilhas guiadas pela mata. O trekking até Monte Verde dura oito horas, passa por bosques e riachos. Não deixe de comer nos restaurantes Yoshi e Photozofia, que tem programação de shows.
QUANDO IR
A partir de maio, quando começa a época do frio.
Outras informações:
DDD: 12
Estado: São Paulo
Distância de outras cidades: São José dos Campos, 57 km, São Paulo, 159 km
MIRANTE DA PEDRA DE SÃO FRANCISCO
São Francisco Xavier é o destino ideal para quem gosta de se aventurar em trilhas. A cidade possui incríveis opções, como a visita ao Mirante da Pedra de São Francisco. A maior parte do percurso é feito de carro, por uma estrada de terra e o restante a pé por cerca de um quilômetro. A mil metros de altura, a vista panorâmica da cidade é incrível.
CACHOEIRA PEDRO DAVI
Cachoeiras refrescantes são outras atrações imperdíveis em São Francisco Xavier. A Cachoeira Pedro Davi é uma das mais buscadas, já que oferece uma queda d'água que cai em um poço perfeito para banho.
A apenas 3 km do centro da cidade e de fácil acesso, a dica para quem quiser encontrar o lugar mais vazio é visitar o local durante a semana ou em horários alternativos.
CACHOEIRAS POUSO DO ROCHEDO
O Pouso do Rochedo é uma propriedade privada que oferece hospedagem em grande estilo, mas também conta com um 'day use' onde os não-hóspedes conseguem ter acesso às oito cachoeiras presentes dentro do lugar.
Para alcançar as quedas d'águas é necessário pegar uma trilha de dois quilômetros que dura cerca de uma hora e meia. O local é muito bem cuidado e preservado e as cachoeiras são lindas, principalmente a última – cachoeira Santa Bárbara, que é enorme!
Fonte dos textos e fotos: guiadasemana.com.br / porondeandamos.com / Thymonthy Becker / Guia do Turismo Brasil / viagemeturismo.abril.com.br
CONHEÇA O MUNDO OLHANDO DA JANELA DO TREM
SONHOS DE UM VIAJANTE
O SUMIÇO DA MOCHILA
Era noite. Eu tinha que ir até a empresa onde eu trabalhava, para substituir o Nathan. Esta empresa ficava num local onde a rua tinha uns quatro metros de largura e o passeio de ambos os lados tinha mais ou menos um metro de largura. Esta rua era toda em vai e vem. Tinha uns cinco metros retos, depois fazia uma curva para um lado, mais uns três metros, a curva era para o outro lado, depois ela fazia quase uma volta para o mesmo local e assim por diante. Estava bem escuro, visto que havia um poste de luz quase em frente à empresa e outro só uns 10 metros depois. Quando fui chagando, o Nathan foi indo embora e disse que eu estava atrasado.
Entrei na empresa e vi a maior bagunça lá dentro. Parecendo quarto de criança. Fiquei pensando que ninguém arrumava nada naquele lugar. Estava com minha câmara fotográfica na mão. Fui guardá-la num local seguro. Como a empresa era só um cômodo quadrado cheio de coisas espalhadas, fui até o canto dele, onde havia uma espécie de berço de criança, só que em forma da letra “U”. Ele era todo acolchoado. Fui colocar minha câmara lá, quando vi que o centro deste “U” estava molhado. Olhei para cima e vi que caia uma goteira bem ali. Coloquei minha câmara ali mesmo, tendo o cuidado de não deixá-la escorregar para o centro deste “U”.
Olhei para a porta da empresa, que estava aberta e com uma cortina tipo persiana fechando ela. Pela cortina via os clarões dos relâmpagos. Fiquei com medo, pois era madrugada e ali estava escuro. Então lembrei que tinha deixado minha mochila pendurada do lado de fora da empresa. Corri até lá e quando passei pela persiana, vi que minha mochila não estava mais lá. Vi um homem colocando algo no carro e usando uma mochila. Estava ali ao lado da empresa corri até ele e tentei tirar a mochila, dizendo que aquela mochila era a minha. Ele me empurrou e disse que aquela era dele e que não sabia da minha mochila. Olhei direito e vi que não era a minha. Este homem então entrou no carro e riu sarcasticamente para mim.
Fiquei pensando que ele poderia tê-la jogado dentro do carro. Com muito vai e vem este homem conseguiu virar o carro e seguiu por aquela rua, rindo muito. Nisto chegaram minha mãe e dois de meus irmãos e a Nathália. Eles perguntaram sobre a mochila. Disse que já era e não a veria mais. Disse que tinha perdido algumas coisas. Lá dentro tinha nas divisões pequenas, abafador de ruído. Na média tinha os blusões de uniforme da empresa. Na grande havia uma capa de chuva. Depois lembrei que na divisão pequena da frente tinha minhas moedas. Eram muitas moedas de um real, cinqüenta, e vinte e cinco centavos. Fiquei encostado do lado de fora da empresa, pensando porque a empresa tinha que ficar aberta a noite.
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