Nem tudo é concreto no estado da selva de pedras. Se você ainda tem o estereótipo do estado de São Paulo como um lugar anti-natureza, aí estão 10 provas refrescantes de que é possível curtir cachus muito das boas, sendo que algumas estão a poucos quilômetros da capital.
Veja abaixo uma seleção de algumas das mais famosas, acessíveis e bonitas quedas d’água que permeiam o estado de São Paulo.
01 - CACHOEIRA DO PRUMIRIM, UBATUBA
Apesar das muitas praias selvagens e populares que se espalham pelo comprido litoral de Ubatuba, é possível passar toda uma estadia por ali curtindo apenas as cachoeiras da cidade.
A Cachoeira do Prumirim é uma das mais famosas. Sua popularidade se dá pelo acesso fácil e a piscina natural que se forma no pé de pequenas quedas sobre uma pedra lisa que é usada como uma espécie de tobogã natural. Dá para combinar a passagem por lá com a Praia do Prumirim, superpróxima. (Ronaldo Tozzi/Wikimedia commons)
A Cachoeira do Prumirim é uma das mais famosas. Sua popularidade se dá pelo acesso fácil e a piscina natural que se forma no pé de pequenas quedas sobre uma pedra lisa que é usada como uma espécie de tobogã natural. Dá para combinar a passagem por lá com a Praia do Prumirim, superpróxima. (Ronaldo Tozzi/Wikimedia commons)
02 - CACHOEIRA DO ELEFANTE, PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR
Na estrada da capital para o litoral de São Paulo às vezes avistamos certos pontos brancos na serra e não temos certeza se são mesmo cachoeiras. Pois são. A Cachoeira do Elefante é uma das mais famosas e pode ser vista já da rodovia Mogi-Bertioga. Quem quer ver de perto pode encarar uma trilha de 9 km e se impressionar com o volume de água. (Rafaelllitoral/Wikimedia commons/Wikimedia Commons)
03 - CACHOEIRA DA TOCA, ILHABELA
Tarefa difícil é eleger a melhor cachoeira de Ilhabela. A mais famosa é a Cachoeira da Toca, que diverte crianças e adultos com seu extenso tobogã natural. Há quem afirme que o óleo oferecido como repelente para os borrachudos é um potencializador ideal para que a descida pelo tobogã natural seja "com emoção". O nome da cachoeira vem de uma gruta em formato de toca que fica à beira da piscina natural. (Frederic Jean/Dedoc Abril)
04 - CACHOEIRA TOQUE TOQUE GRANDE, SÃO SEBASTIÃO
Não tem muita desculpa para não conhecer a cachoeira de Toque Toque Grande para quem passa pela área em São Sebastião. Essa cachoeira tem um dos acessos mais tranquilos da região.
A trilha não apresenta nenhuma dificuldade e fica pertinho da estrada. Apesar de não ter poço para banho, é possível se molhar na queda d'água. (Gustavo Nascimento/Wikimedia commons/Wikimedia Commons)
A trilha não apresenta nenhuma dificuldade e fica pertinho da estrada. Apesar de não ter poço para banho, é possível se molhar na queda d'água. (Gustavo Nascimento/Wikimedia commons/Wikimedia Commons)
05 - CACHOEIRA DO SALTÃO, BROTAS
A vista para o cânion é o ponto literalmente alto da Cachoeira do Saltão. São 75 metros de altura, o que faz desta uma das mais altas cachoeiras do estado de São Paulo. A trilha para chegar é tão tranquila (cerca de 10 minutos) que você pode aproveitar e já conhecer outras cachoeiras da propriedade, como a queda da Ferradura e a cachoeira Monjolinho. (Carol da Riva)
06 - CACHOEIRA DOS VEADOS, PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA
A Cachoeira dos Veados tem um dos acessos mais difíceis dentre as cachoeiras que se encontram no Parque Nacional da Serra da Bocaina, na divisa entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As duas quedas d’água que somam 200 metros só são acessíveis pela Trilha do Ouro. A caminhada é intensa e tem pelo menos 5 horas de duração. (Miguel Angelo Pinguelli/Wikimedia commons/Wikimedia Commons)
07 - QUEDA DE MEU DEUS, ELDORADO
Junto com a Caverna do Diabo, a Queda de Meu Deus é uma das principais atrações de Eldorado. Você pode conhecer a Queda no mesmo dia em que visita a caverna e ainda combinar com uma trilha que passa por piscinas naturais e outras cachoeiras menores. Quando você chegar lá vai entender o nome do local: vai ser impossível não exclamar um fatídico “MEU DEUS!". (Nathália Gomez/Flickr/creative commons/Flickr)
08 - CACHOEIRA DO ITAMBÉ, CÁSSIA DOS COQUEIROS
A 290 km de São Paulo (SP), essa é a grande atração turística do município de Cássia dos Coqueiros. São 84 metros de uma queda de volume considerável.
O acesso é feito por uma trilha tranquila que pode durar cerca de 30 minutos. Há um camping para quem quer estender a estadia para um verdadeiro detox de zica. (Carlos Porto Filho/Flickr/creative commons/Flickr)
O acesso é feito por uma trilha tranquila que pode durar cerca de 30 minutos. Há um camping para quem quer estender a estadia para um verdadeiro detox de zica. (Carlos Porto Filho/Flickr/creative commons/Flickr)
09 - CACHOEIRA DO TOLDI, SÃO BENTO DO SAPUCAÍ
Mata virgem, pouca movimentação e o som dos passarinhos acompanham a vista da extensa Cachoeira do Toldi. O acesso ao topo requer tempo e algum preparo físico. Mas quem está no trecho entre Campos do Jordão e São Bento do Sapucaí ou está a caminho da Pedra do Baú pode fazer uma parada para conferi-la do mirante (Jsfouche/Wikimedia commons/Wikimedia Commons)
10 - CACHOEIRA DO PIMENTA, CUNHA
Para tirar um pouco o foco dos charmosos ateliês de cerâmica que tomam conta de Cunha, vale sair um pouco da cidade e chegar até a Cachoeira do Pimenta. As várias quedas d'água de quase 90 metros antes moviam as turbinas de uma usina hidrelétrica da cidade. Hoje se pode tomar banho no poço aos pés da cachoeira. (Diego Campos/Wikimedia commons/Wikimedia Commons)
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker /
DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO
SONHOS DE UM VIAJANTE
A ESTRADA
Estava num local usando uma capa muito comprida, tipo estas capas usadas por reis. Tinha na mão esquerda um cajado. Estava de pé sobre uma estrada cujas faixas, todas eram brancas. Teria que caminhar por esta estrada, que ao longe eu via uma grande subida desta estrada, lá no alto deste morro ela se dividia em três. Alguém veio perto de mim e disse que eu teria que caminhar por aquela estrada, na divisão dela em três eu deveria pegar a da esquerda. Depois ela dividiria em três novamente e eu pegaria a da direita e por fim, quando ela dividisse em ter outra vez, eu pegaria a do centro.
E assim eu chegaria ao destino. Fui então caminhando lentamente e a cada passo que eu dava, batia aquele cajado no chão. Estava muito lentamente e imaginando o quanto eu demoraria em subir aquele e morro e alem do mais, eu já não lembrava qual caminho seguir. Então percebi que na verdade, não estava em nenhuma estrada, mas sim, apenas a pintura de uma estrada no chão e que seria fácil percorrê-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Já esteve aqui? Conte sua Aventura