Para conhecer os lugares que integraram a obra do autor, o roteiro Caminhos Drummondianos percorre 44 placas espalhadas pelas ruas
BEM VINDO A CIDADE DE FERRO. BEM VINDO A ITABIRA. TERRA NATAL DO POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
foto - Roberta Soriano
AQUI O MUSEU DE ITABIRA
foto - Roberta Soriano
CURIOSIDADE HISTÓRICA
Comprovando a existência de índios na região, no Município de Itabira foram encontrados restos de seus utensílios, armas e objetos de cerâmica, machados de pedra, clavas etc. Entre os exemplares de cerâmica, no distrito de Ipoema descobriram-se as conhecidas e originais "panelas de bugre".
No distrito de Senhora do Carmo, no local denominado Conquista, existe uma pedra, conhecida pela designação de Lapa, em que se vêem desenhos indígenas.
No distrito de Senhora do Carmo, no local denominado Conquista, existe uma pedra, conhecida pela designação de Lapa, em que se vêem desenhos indígenas.
A CIDADE ENCRAVADA NAS MONTANHAS DAS MINAS GERAIS
foto - C. Marino
A CIDADE - PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, patrimônio cultural é a soma dos bens culturais de um povo, que são portadores de valores que podem ser deixados para as gerações futuras. O patrimônio se apresenta sob diversas formas: os bens imateriais compreendem toda a produção cultural de um povo, desde sua expressão musical, até sua memória oral, passando por elementos caracterizadores de sua civilização.
Os bens materiais se dividem em dois grupos básicos: bens móveis - são a produção pictórica, escultórica, material ritual, mobiliário e objetos utilitários - e bens imóveis - não se restringem ao edifício isoladamente, mas compreendem, também, seu entorno, garantindo sua visibilidade e fruição. No acervo de bens imóveis, que constituem o patrimônio de um povo e de um lugar, incluem-se os núcleos históricos e os conjuntos urbanos e paisagísticos, importantes referências para as noções étnicas e cívicas da comunidade.
Os bens materiais se dividem em dois grupos básicos: bens móveis - são a produção pictórica, escultórica, material ritual, mobiliário e objetos utilitários - e bens imóveis - não se restringem ao edifício isoladamente, mas compreendem, também, seu entorno, garantindo sua visibilidade e fruição. No acervo de bens imóveis, que constituem o patrimônio de um povo e de um lugar, incluem-se os núcleos históricos e os conjuntos urbanos e paisagísticos, importantes referências para as noções étnicas e cívicas da comunidade.
ALGUMAS IMAGENS DA CIDADE DE ITABIRA
foto - Portodi
foto - ?
foto - Andarilho
TREM DA VALE DO RIO DOCEfoto - Wikipédia
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE
No local existia uma ermida sob a mesma invocação, construída pelos primeiros habitantes da região. A atual edificação teve sua construção iniciada em 1823 e concluída em 1848. Em 1925 passou por várias reformas. Sua arquitetura lembra o padrão formal das capelas coloniais mineiras.
Possui estrutura autônoma e vedação em tijolos de adobe e/ou pau-a-pique sobre embasamento de pedra. Abriga o Museu de Arte Sacra que possui, além de obras do Santeiro Itabirano Alfredo Duval, várias imaginárias de valor histórico e religioso.
Possui estrutura autônoma e vedação em tijolos de adobe e/ou pau-a-pique sobre embasamento de pedra. Abriga o Museu de Arte Sacra que possui, além de obras do Santeiro Itabirano Alfredo Duval, várias imaginárias de valor histórico e religioso.
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOfoto - Roberta Soriano
SERRA DOS ALVES
O povoado de Serra dos Alves surgiu por volta de 1850, quando bandeirantes começaram a explorar ouro e cristais na região. A localidade encontra-se na vertente Leste da Cadeia do Espinhaço e conserva seus costumes mineiros típicos, hábitos simples e modo de vida tranqüilo da época de seus primeiros moradores.
A construção de maior expressão é a Capela de São José que, juntamente com o cruzeiro e as casas de estilo e alinhamentos iguais e voltados para a Igreja, compõem o conjunto histórico e paisagístico da Serra dos Alves, tombado pelo patrimônio municipal.
A construção de maior expressão é a Capela de São José que, juntamente com o cruzeiro e as casas de estilo e alinhamentos iguais e voltados para a Igreja, compõem o conjunto histórico e paisagístico da Serra dos Alves, tombado pelo patrimônio municipal.
foto - Rodrigo M. Pedrosa
CAPELA DE SÃO JOSÉ NA SERRA DOS ALVES
Construída por volta de 1860, a capela possui características coloniais, estrutura autônoma de madeira e vedação em adobe e pau-a-pique sobre embasamento de pedra, retábulo de madeira e imagens de valor histórico notável. A Igreja abriga diversas festas como de Nossa Senhora da Conceição, São José, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário, dentre outras, sempre programadas e executadas pela população local.
Para visitar a capela é necessário procurar por Geraldo ou Fatinha, que detém as chaves da mesma.
foto - Emerson Silva
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foto - Rodrigo M. Pedrosa
foto - Emerson Silva
MORRO REDONDOfoto - Roneijober Andrade
ESTRADA PARA O MORRO REDONDOfoto - Max
CAPELA DO BOM JESUS NO ALTO DO MORRO REDONDO
Capela localizada no alto do Morro Redondo. Possui arquitetura inspirada no barroco mineiro. No ano de 2010 recebeu obras de revitalização e novas obras de Vilma Noël (escultura "O Destino"). É necessário destacar as festas religiosas e caminhadas que acontecem na capela como um de seus maiores atrativos, além da bela paisagem que se contempla do seu alto.
foto - Roneijober Andrade
MUSEU DO TROPEIRO
O Museu do Tropeiro de Ipoema, distrito de Itabira, caminha para se transformar em um banco de informações referência nacional em pesquisa sobre a cultura tropeira no país. Para isso, vai contar com a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segundo o professor e escritor Carlos Solera, coordenador do projeto Tropeiro Brasil.
foto - ?
foto - Montanha
foto - Roberta Soriano
foto - Aroldinho dos Reis
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
A casa onde o poeta viveu dos 2 aos 16 anos foi alterada, mas mantém ambientes que inspiraram alguns de seus 45 poemas sobre a residência, como o jardim feito pelo irmão José (Pça. do Centenário, 137, tel. 3835-3894, 2ª/6ª 8h/18h, sáb/dom 10h30/16h30). No alto da cidade, o Memorial Carlos Drummond de Andrade exibe fotos e objetos do itabirano, como uma máquina de escrever.
O prédio foi projetado por Oscar Niemeyer, amigo de Drummond. Do lado de fora, uma poética vista de Itabira faz pano de fundo para sua estátua em bronze (Pico do Amor, acesso pelo bairro Campestre, 3835-2156, 3ª/6ª 8h/18h, sáb/dom 10h30/16h30). Para conhecer os lugares que integraram a obra do autor, o roteiro Caminhos Drummondianos percorre 44 placas espalhadas pelas ruas, com poemas relacionados ao local onde estão afixadas – o circuito dura um dia todo (R$ 150 por grupo de até 50 pessoas; contratar no Memorial).
O prédio foi projetado por Oscar Niemeyer, amigo de Drummond. Do lado de fora, uma poética vista de Itabira faz pano de fundo para sua estátua em bronze (Pico do Amor, acesso pelo bairro Campestre, 3835-2156, 3ª/6ª 8h/18h, sáb/dom 10h30/16h30). Para conhecer os lugares que integraram a obra do autor, o roteiro Caminhos Drummondianos percorre 44 placas espalhadas pelas ruas, com poemas relacionados ao local onde estão afixadas – o circuito dura um dia todo (R$ 150 por grupo de até 50 pessoas; contratar no Memorial).
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO INTELECTO / MEMORIAL CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
foto - Wikipédia
foto - Roberta Soriano
foto - M. G. Torres
foto - Aroldinho dos Reis
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
FAZENDA DO PONTALfoto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
foto - Roberta Soriano
CENTRO HISTÓRICO
O centro histórico de Itabira abriga antigos casarões, cuja arquitetura colonial mineira é de grande significado artístico histórico e cultural. Possuidora de um belo acervo arquitetônico que forma o centro histórico, Itabira conta com sobrados e casarões construídos no final do século XVIII e início do século XIX.
Essas construções com características da arquitetura colonial mineira foram erguidas em estrutura autônoma de madeira com vedação em alvenaria de adobe e pau-a-pique sobre embasamento de pedras.
Essas construções com características da arquitetura colonial mineira foram erguidas em estrutura autônoma de madeira com vedação em alvenaria de adobe e pau-a-pique sobre embasamento de pedras.
foto - Roberta Soriano
foto - ?
foto - ?
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foto - Marcelo Rosa
CACHOEIRAS DA CIDADEfoto - Barbosa
foto - José Gustavo A. Murta
foto - Emerson Silva
foto - Emerson Silva
foto - Barbosa
ENTORNO DA CIDADEfoto - M. G. Torres
População estimada 2016 (1) - 118.481
Área da unidade territorial 2015 (km²) - 1.253,704
Densidade demográfica 2010 (hab/km²) - 87,57
Código do Município 3131703
Gentílico - itabirano
ORIGEM DO NOME
O nome "Itabira" se origina da antiga língua tupi, significando "pedra que brilha", através da junção dos termos itá ("pedra") e byra ("que brilha")
Gentílico: itabirano
HISTÓRICO
“Descobriram-se, em 1698, as Minas Gerais, (sic) as do Ouro Preto, as do Morro, as do Ouro Branco, as de São Bartolomeu, Ribeirão do Carmo, Itacolomi, Itatiaia, Itabira”, escreve Rocha Pita, em sua “História da América Portuguesa”, citada por Francisco Ignácio Ferreira, em seu “Dicionário Geográfico das Minas do Brasil”, edição de 1885.
Apesar disto, a tradição local dá o ano de 1720 como ponto de partida de sua história, iniciando-se com a aventura de dois mineradores que, encontrando-se no Itambé, e divisando ao longe a característica silhueta do pico mais tarde batizado de “cane”( em que em língua africana, significa “irmãos”), para lá se dirigiram, encontrando ouro nos ribeiros que desciam das encostas.
Os dois mineradores irmãos, Francisco e Salvador Faria de Albanaz, que eram paulistas e descendentes de bandeirantes - os Camargos - voltaram ao ponto de origem em busca de escravos, apetrechos e víveres, retornando ao Caué; não se sabe, ao certo, por quanto tempo desfrutaram sós as minas descobertas, mas a fama correu célebre e não faltaram concorrentes, adquirindo direitos aos primeiros desbravadores, que vieram se fixar nas redondezas. Pequenas cabanas foram surgindo pelas margens dos córregos. Instalavam-se não muitos distantes uns dos outros, que o gentio em torno impunha respeito e, não raro, investia contra os usurpadores de seus direitos naturais, infligindo-lhes castigos severos. O provável, no entanto, é que estes choques violentos fossem sistemáticos e só ocorressem por imprudência nas relações de brancos e índios.
No fim do século XVIII, o povoado tomara consistência, unificando-se mais ou menos para os lados do Córrego da Penha, já tendo início os arruamentos de “Sant’Ana, do Rosário” e dos “Padres”.
Conhece-se a data da chegada de alguns dos moradores que, vindos depois dos irmãos Albanaz, fixaram-se nesse povoado; João Pereira da Silva chegou em 6 de junho de 1737; Antônio Pereira da Silva, em 20 de setembro de 1739; Antônio Lopes, padre Manoel do Rosário e João Ferreira Ramos, em 27 de abril de 1764. Pouco mais tarde, chegaram Francisco da Costa Lage e Francisco de Paula Andrade. Ainda por um antigo documento, sabe-se que a primeira mulher a chegar ao local foi a senhora Maria do Couto.
A essa altura, se construi uma capela, escolhida Nossa Senhora do Rosário como padroeira local.
Em 1827, o povoado já desenvolvido e livre dos ataques dos índios, pela chegada de um Destacamento chefiado pelo capitão Francisco Procópio de Alvarenga Monteiro, que os dizimara até a longínqua região de Ferros, recebeu a categoria de “arraial”, pertencente à vila Nova da Rainha (hoje, Caeté), e, na mesma época, elevava-se à freguesia.
A mineração do ouro entrou em declínio, o que não arrefeceu o impulso inicial da povoação, pois, ao brilho sedutor do ouro, sucedia uma nova riqueza mineral, menos bela e mais útil, o ferro.
Surgiram as primeiras forjas. Um dos pioneiros da nova indústria foi o fundador: Domingos Barbosa, que se instruíra a respeito em Mariana, sendo o primeiro construtor de forjas Manoel Fernandes Nunes. Não só se fundia o minério de ferro, como dele manufaturavam-se variados objetos, ferramentas e até armas, como as espingardas ali fabricadas e adquiridas pelo próprio Governo Real, que financiava as fábricas.
Em 1867, subia a 84 o número de forjas nas regiões de Itabira e Santa Bárbara, segundo afirma em um seu relatório o Conselheiro João Crispim Soares. Ainda hoje no local denominado Girau, no distrito da sede, persistem ruínas de algumas dessas forjas.
Daí para cá, o ferro tem sido o sustentáculo da vida econômica do município, jamais tendo cessado a extração do minério em escalas cada vez mais importantes. Saint-Hilaire, o ilustre visitante que percorreu o Brasil, afirmou sobre as reservas minerais de Itabira que bastavam por si sós para o suprimento integral de todo o mundo, por séculos. Suas serras, montes e picos de “hematita” e “manganês” dão imponente testemunho de suas riquezas, em muda concordância com a previsão de Saint-Hilaire. Modernamente, se admite existência de minerais atômicos na área do município.
O padrão econômico dos moradores foi sempre elevado em relação ao de outras zonas do Estado, permitindo às tradicionais famílias locais a construção de grandes residências em estilo colonial, que ainda hoje dão à cidade um aspecto senhorial e característico.
O centenário da elevação de sua sede à categoria de vila foi comemorado em 1948, com grandes festividades cívicas.
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE ITABIRA, MINAS GERAISESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO DE ITABIRA, MINAS GERAIS
VALEU PELA VISITA
fonte dos textos e fotos: Thymonthy Becker / Wikipédia / IBGE / Governo de Itabira, MG / viagemeturismo.abril.com.br /
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